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Quinta - 17 de Janeiro de 2019 às 00:28

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Quem de nós, em sã consciência não ouviu esta célere frase “O Brasil está sendo passado a limpo”; tenho certeza, quase todos nós já ouvimos, porém uma minoria insiste em manter latente a ideia do famoso jeitinho brasileiro, seja através de: coação, toma lá, da cá, rabo preso e por ai vai. O Brasil está preste a tomar uma decisão célere, e de suma importância, para nossos destinos, a escolha do novo presidente do Senado. Para vencer, o candidato terá que obter pelo menos, 41 votos para se tornar presidente da casa.

Falamos anteriormente, em um país livre, democrático, moderno e que está avido, por mudanças estruturantes nos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário, que atuam de forma independente.

Neste modelo republicano de governo, cada um dos poderes possui funções especificas, embora haja certo relacionamento entre eles.

Venho falando, em avanços modernidade, prosperidade, dias melhores, porém quando chegamos ao Senado Federal, por mais que sejamos otimistas, paira sobre nossas cabeças, a continuidade das oligarquias, por conseguinte, a volta da “velha politica” dos coronéis, nos mais diferentes rincões do país.

Uma decisão do Ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), na quarta-feira 9/01/2019, derrubou uma liminar do ministro Marco Aurélio de Mello, e determinou que a escolha para a presidência do Senado, seja realizado com voto fechado, era tudo o que, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) queria.

As manobras engendradas, com a derrubada da liminar do ministro Marco Aurélio de Mello, acabou favorecendo ao candidato à presidência do Senado Federal, Renan Calheiros (MDB-AL).

O mesmo é alvo de 11 inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF), dos quais 8 dizem respeito à Operação Lava-Jato, um a Zelotes, um em desvios em Belo Monte e outro sobre o caso Mônica Veloso, neste último caso foi absolvido.

No dia 1º de fevereiro, o Senado Federal elegerá o novo presidente da Casa e consequentemente do Congresso Nacional, o escolhido assumirá a vaga de Eunício Oliveira (MDB-CE).

Pare o mundo, quero descer!

Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo (liciomalheiros@yahoo.com.br)



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