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ELEIÇÕES 2014
Sábado - 16 de Agosto de 2014 às 00:52

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O planejamento de segurança para as eleições 2014 teve continuidade nesta sexta-feira, 15 de agosto, durante reunião entre o Gabinete de Gestão Integrada (GGI) do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) e as instituições de segurança pública do Estado. Após a realização das reuniões de polo, que oportunizaram o levantamento das principais demandas por região, os comandos de segurança iniciaram o plano de atuação durante o pleito.

O comandante da Polícia Militar de Mato Grosso (PM-MT), tenente coronel Mourett, apresentou um panorama inicial da estrutura a ser disponibilizada, que leva em conta o número de eleitores de cada localidade. “Para atender os 1.581 locais de votação que temos em todo o Estado, seriam necessários 3.178 policiais, o que foge da capacidade operacional da PM, já que precisamos cumprir outras atribuições cotidianas, mas haverá viaturas específicas para atender as ocorrências ligadas às eleições, além de outras medidas.”


As rondas serão intensificadas nos locais de votação acima de 3001 eleitores e, nas áreas rurais, cada local de votação receberá dois policiais. A Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP-MT) fornecerá ainda a tecnologia do Centro Integrado de Comando e Controle para aplicação nas eleições, a exemplo do que ocorreu na Copa do Mundo este ano.


Já a Polícia Civil atuará nos chamados cadeiões, locais para abrigar pessoas que venham a cometer algum crime eleitoral no dia do pleito. Já o Corpo de Bombeiros disponibilizará sete viaturas, cinco delas para atender durante o pleito, das 8h às 18h, na Capital e Várzea Grande e duas no Centro de Eventos do Pantanal, para atendimento durante a apuração dos votos. É importante ressaltar que o serviço continuará sendo acionado pelo telefone 193.


Reforço


O GGI convidará um representante da Fundação Nacional do Índio (Funai) para participar da próxima reunião, agendada para a próxima sexta-feira, 22 de agosto, em atendimento à sugestão da 13ª Brigada de Infantaria Motorizada. A intenção é discutir a necessidade da presença do Exército em locais de votação indígenas. Nesse sentido, inclusive, a presença da Polícia Federal também foi destacada como primordial nestas localidades para intervir em possíveis conflitos.


O coordenador do GGI, juiz Alberto Pampado Neto, fez uma avaliação positiva do planejamento. “A intenção é aprimorar o trabalho constantemente e, em cada reunião, nós conseguimos sanar pendências e avançar na definição de atuação da segurança a fim de assegurar a tranquilidade do pleito”. O presidente da Comissão de Segurança para as Eleições, Paulo Farias, enfatizou o cumprimento do calendário de ações. “Está tudo dentro do cronograma, e este plano vai ser elaborado e ajustado continuamente, de forma integrada, até o dia das eleições”.

 






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