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POLÍCIA
Segunda - 28 de Julho de 2014 às 16:10

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Operação “Jamanta”, deflagrada no sábado (26.07) pela Polícia Judiciária Civil, desarticulou esquema de entrada de drogas e celulares no interior da Cadeia Pública de Pedra Preta e prendeu dois suspeitos em flagrante. O comerciante Eugeniano Lobo Dos Santos, 73, e Lucy Barbosa Dias, 41, deverão responder por associação criminosa e ingresso de aparelho celular dentro da cadeia pública.

Outras duas pessoas, que já estavam presas na Cadeia Pública de Pedra Preta, foram indiciadas. São elas: Ironides Barbosa de Souza, conhecido como “Jamanta”, 36, e Sebastião Alves Rodrigues, conhecido como “Tiãozinho”, 29, que irão responder por associação criminosa e ingresso de aparelho celular dentro da cadeia pública. Os dois, Lucy e Ironildes, ainda acumularão o crime de tráfico de entorpecentes.

O comerciante Eugeniano Lobo dos Santos, pais de um dos reeducandos da unidade penitenciária, adquiria celulares usados e os repassava a Lucy Barbosa Dias, que é prima de Ironides, a "Jamanta" e também a responsável pelo preparo das refeições dos presos.

Durante as diligências no sábado (26), policiais civis com o auxílio dos agentes penitenciários realizaram uma vistoria do café da manhã que seria servido aos presos e encontraram 3 trouxinhas de pasta-base de cocaína escondidas em um dos pães. Uma varredura foi realizada no interior da cadeia, que resultou na apreensão de várias armas artesanais e muitos aparelhos celulares.

A equipe diligenciou até a residência de Lucy e lá foram apreendidos diversos documentos, garrafas térmicas, aparelhos celulares e carregadores, os quais seriam destinados às mãos de seu primo Ironildes nos próximos dias.

As investigações revelaram que Lucy inseria os aparelhos celulares e os acessórios nas garrafas térmicas contendo chá ou café. Conforme o monitoramento, o suspeito Ironildes, o "Jamanta", comercializava os celulares a valores de 5 a 10 vezes superiores ao do mercado aos resos que compartilhavam a mesma ala que ele mantinham contato telefônico com seus familiares e outras pessoas do exterior da cadeia.

“Os presos Ironildes e Tiãozinho comercializavam os aparelhos celulares usados e em questionável estado de conservação por cerca de R$200, os chips eram vendidos por R$30 e os carregadores por valores entre R$ 50 a R$100”, informou o delegado de polícia Sebastiao Lopes que coordenou as diligências.

O nome da operação "Jamanta" tem origem no apelido do preso Ironides.






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