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Alunos do bairro Jardim Vitória recebem orientação do programa Poder Judiciário na Escola
No bate-papo com os adolescentes, a magistrada falou um pouco sobre a própria trajetória pessoal e abordou o tema Organi
Importantes lições de cidadania e do funcionamento das instituições e agentes ligados ao Poder Judiciário foram repassadas na manhã desta sexta-feira (28 de fevereiro) aos alunos de três turmas do Sexto Ano da Escola Municipal de Educação Básica Dejani Ribeiro de Oliveira, localizada no bairro Jardim Vitória, em Cuiabá. A ação foi conduzida pela juíza da Primeira Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Capital, Ana Cristina Silva Mendes, também responsável pelo Juizado Especial Criminal (Jecrim), e integra o calendário do programa Poder Judiciário na Escola. A iniciativa é desenvolvida pela Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ-MT) e, este ano, foi reiniciada hoje.
No bate-papo com os adolescentes, a magistrada falou um pouco sobre a própria trajetória pessoal e abordou o tema Organização judiciária e seus membros. Discorreu sobre a função de juízes, desembargadores, promotores de justiça, defensores públicos e advogados; explicou a diferença entre Fórum e Tribunal de Justiça; o que é uma comarca e qual o seu papel, assim como dos tribunais superiores (Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal). “Também precisamos despertar o interesse desses alunos sobre o que é cidadania e quais são seus direitos e deveres. Uma palestra como essa representa uma forma de estreitar ainda mais o relacionamento entre o Poder Judiciário e a sociedade”, salienta a juíza.
Para o professor Kleber Dias, a realização de palestras na escola é de extrema importância, pois os estudantes são carentes de informação, em especial sobre o sistema jurídico. “Eles quase não têm oportunidades como essa, aprendem basicamente o que ensinamos na escola. Hoje deu para perceber o interesse deles, pois estão prestando atenção e fazendo muitas perguntas. Esses adolescentes são carentes de informação, a maioria convive com uma família desestruturada. Você vê que eles ficam prestando atenção, pois podem aprender coisas úteis para compartilhar dentro de casa”, assinala.
A juíza Ana Cristina também aproveitou a oportunidade para discorrer sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), riscos do consumo de drogas e álcool, direito de família e sobre a importância do voto. “O direito ao voto deve ser muito bem usufruído, pois é isso que pode mudar a situação da cidade e do Estado. Logo vocês estarão votando e hoje já podem influenciar a escolha de seus pais. Se somos unidos como cidadãos, somos fortes”, destaca. A magistrada também enfatizou a importância do estudo para assegurar um futuro promissor e revelou aos menores também ter estudado em escola pública. “A luta de vocês já começa agora. E vocês serão aquilo que acreditam que podem ser. Para isso, precisam andar no caminho certo, não se envolver com drogas e bebidas alcoólicas. O mercado de trabalho é cruel e vocês precisam se preparar desde agora”.
Com 11 anos, a estudante Maria Eduarda Santos aprovou a iniciativa. “Gostei da palestra e achei muito interessante. Ela falou de coisas importantes da vida, me motivou a estudar mais para ser veterinária”. Já o aluno Marcos Duarte, de 14 anos, destacou que a palestra foi ‘da hora’. “Ela me ensinou muitas coisas, por exemplo, como trabalham o advogado e o juiz e o risco das drogas. Fiquei mais animado para estudar”.
Para a professora Naira Botelho, essa visita da magistrada foi muito significativa. “Esse tipo de iniciativa traz muitos resultados. Fiquei feliz, pois soube que teremos outras palestras esse semestre. Esses profissionais abordam temas relacionados à cidadania e conseguem se aprofundar mais que nós professores. Para os alunos, é ótimo, pois eles são muito carentes de informação”, salienta.
Período vespertino – Agora à tarde a palestra do Judiciário na Escola será realizada na escola Profª. Gracildes Melo Dantas (bairro Altos da Glória), com a juíza da Segunda Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Tatiane Colombo, a partir das 13h. Na unidade de ensino Lenine de Campos Póvoas (bairro Jardim União) a palestra também terá início às 13h e será proferida pela juíza da Quinta Vara Cível de Cuiabá, Edleuza Zorgetti Monteiro da Silva.
O objetivo do programa é levar aos alunos das escolas municipais e estaduais o conhecimento sobre a estrutura do sistema judicial. O projeto atende a Meta 4 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que determina a implantação de pelo menos um programa de esclarecimento sobre funções, atividades e órgãos do Poder Judiciário em escolas ou qualquer espaço público.
No bate-papo com os adolescentes, a magistrada falou um pouco sobre a própria trajetória pessoal e abordou o tema Organização judiciária e seus membros. Discorreu sobre a função de juízes, desembargadores, promotores de justiça, defensores públicos e advogados; explicou a diferença entre Fórum e Tribunal de Justiça; o que é uma comarca e qual o seu papel, assim como dos tribunais superiores (Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal). “Também precisamos despertar o interesse desses alunos sobre o que é cidadania e quais são seus direitos e deveres. Uma palestra como essa representa uma forma de estreitar ainda mais o relacionamento entre o Poder Judiciário e a sociedade”, salienta a juíza.
Para o professor Kleber Dias, a realização de palestras na escola é de extrema importância, pois os estudantes são carentes de informação, em especial sobre o sistema jurídico. “Eles quase não têm oportunidades como essa, aprendem basicamente o que ensinamos na escola. Hoje deu para perceber o interesse deles, pois estão prestando atenção e fazendo muitas perguntas. Esses adolescentes são carentes de informação, a maioria convive com uma família desestruturada. Você vê que eles ficam prestando atenção, pois podem aprender coisas úteis para compartilhar dentro de casa”, assinala.
A juíza Ana Cristina também aproveitou a oportunidade para discorrer sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), riscos do consumo de drogas e álcool, direito de família e sobre a importância do voto. “O direito ao voto deve ser muito bem usufruído, pois é isso que pode mudar a situação da cidade e do Estado. Logo vocês estarão votando e hoje já podem influenciar a escolha de seus pais. Se somos unidos como cidadãos, somos fortes”, destaca. A magistrada também enfatizou a importância do estudo para assegurar um futuro promissor e revelou aos menores também ter estudado em escola pública. “A luta de vocês já começa agora. E vocês serão aquilo que acreditam que podem ser. Para isso, precisam andar no caminho certo, não se envolver com drogas e bebidas alcoólicas. O mercado de trabalho é cruel e vocês precisam se preparar desde agora”.
Com 11 anos, a estudante Maria Eduarda Santos aprovou a iniciativa. “Gostei da palestra e achei muito interessante. Ela falou de coisas importantes da vida, me motivou a estudar mais para ser veterinária”. Já o aluno Marcos Duarte, de 14 anos, destacou que a palestra foi ‘da hora’. “Ela me ensinou muitas coisas, por exemplo, como trabalham o advogado e o juiz e o risco das drogas. Fiquei mais animado para estudar”.
Para a professora Naira Botelho, essa visita da magistrada foi muito significativa. “Esse tipo de iniciativa traz muitos resultados. Fiquei feliz, pois soube que teremos outras palestras esse semestre. Esses profissionais abordam temas relacionados à cidadania e conseguem se aprofundar mais que nós professores. Para os alunos, é ótimo, pois eles são muito carentes de informação”, salienta.
Período vespertino – Agora à tarde a palestra do Judiciário na Escola será realizada na escola Profª. Gracildes Melo Dantas (bairro Altos da Glória), com a juíza da Segunda Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Tatiane Colombo, a partir das 13h. Na unidade de ensino Lenine de Campos Póvoas (bairro Jardim União) a palestra também terá início às 13h e será proferida pela juíza da Quinta Vara Cível de Cuiabá, Edleuza Zorgetti Monteiro da Silva.
O objetivo do programa é levar aos alunos das escolas municipais e estaduais o conhecimento sobre a estrutura do sistema judicial. O projeto atende a Meta 4 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que determina a implantação de pelo menos um programa de esclarecimento sobre funções, atividades e órgãos do Poder Judiciário em escolas ou qualquer espaço público.
Fonte:
Com assessoria CGJ-MT
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