Toque de Alerta - toquedealerta.com.br
Trabalhadores tem por reclamação itens básicos, desde a falta de vasos sanitários até a falta de depósito do FGTS
Sindicato aciona Ministério Público do Trabalho e a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego por más condições de trabalho
O COT da UFMT começou a ser construído em 4 de março de 2013 e deveria ter sido entregue em dezembro
O Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil de Cuiabá e Municípios (SINTRAICCCM) encaminhou nesta segunda (24) denúncia aos órgãos de fiscalização trabalhista sobre as péssimas condições de trabalho nas obras do Centro Oficial de Treinamento (COT) da UFMT. A obra, destinada à Copa do Mundo, é de responsabilidade da construtora Engeglobal.
A denúncia já foi encaminhada ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) e será entregue ainda nesta segunda à Secopa-MT e à empresa.
O sindicato recebeu reclamações de trabalhadores sobre itens como a falta de vasos sanitários, de chuveiros e de armários suficientes para atender aos 190 operários; alimentação servida em marmitex em quantidade insuficiente para a maioria deles; cartão de ponto "batido" por terceiros e não pelo próprio trabalhador e a existência de apenas um relógio de ponto, o que provoca enormes filas e desconforto. Também há reclamação sobre falta de repasse de vale combustível e de adiantamento quinzenal, quando solicitados, e sobre a má qualidade da água servida no local.
Outra denúncia é quanto a algumas horas extras não contabilizadas. De acordo com relatos dos operários, o final do expediente está sendo registrado às 16 horas nos cartões de ponto, mas todos trabalham até às 19 horas. A denúncia aponta ainda que a empresa não está depositando o FGTS.
De acordo com a denúncia, a empresa também não encaminha ao SINTRAICCCM a lista dos trabalhadores que descontam as contribuições, impedindo a entidade de cumprir com o que foi acordado na Convenção Coletiva de Trabalho e ofertar a eles os benefícios destinados aos trabalhadores contribuintes.
O sindicato visitou a obra no último dia 10 de fevereiro e constatou in loco as reclamações. Reuniu-se posteriormente com os trabalhadores e com a direção da construtora, com a qual tentou diálogo, sem sucesso. O prazo máximo dado para que a Engeglobal resolvesse a questão esgotou-se na última quinta (20), mas não houve resposta da empresa.
O COT da UFMT começou a ser construído em 4 de março do ano passado e deveria ter sido entregue em dezembro passado, mas teve a inauguração remarcada para 27 de abril. Levantamento apresentado pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) na semana passada, apontou que a quantidade de mão-de-obra no local é insuficiente para que a obra seja concluída a tempo para a Copa.
Joaquim Santana, presidente do SINTRAICCCM, observa que nem mesmo a falta de mão-de-obra, que chegou a atrasar o andamento da construção, motiva a construtora a cumprir com a legislação trabalhista.Segundo ele, a falta de infraestrutura mínima nos canteiros poderá comprometer o andamento da obra, já que a insatisfação é geral. "Está faltando gente para trabalhar e os que estão trabalhando estão sendo tratados com este desrespeito. Este é um dos fatores que está provocando tantos problemas nas obras da Copa: trabalhadores maltratados ficam desmotivados".
A denúncia já foi encaminhada ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) e será entregue ainda nesta segunda à Secopa-MT e à empresa.
O sindicato recebeu reclamações de trabalhadores sobre itens como a falta de vasos sanitários, de chuveiros e de armários suficientes para atender aos 190 operários; alimentação servida em marmitex em quantidade insuficiente para a maioria deles; cartão de ponto "batido" por terceiros e não pelo próprio trabalhador e a existência de apenas um relógio de ponto, o que provoca enormes filas e desconforto. Também há reclamação sobre falta de repasse de vale combustível e de adiantamento quinzenal, quando solicitados, e sobre a má qualidade da água servida no local.
Outra denúncia é quanto a algumas horas extras não contabilizadas. De acordo com relatos dos operários, o final do expediente está sendo registrado às 16 horas nos cartões de ponto, mas todos trabalham até às 19 horas. A denúncia aponta ainda que a empresa não está depositando o FGTS.
De acordo com a denúncia, a empresa também não encaminha ao SINTRAICCCM a lista dos trabalhadores que descontam as contribuições, impedindo a entidade de cumprir com o que foi acordado na Convenção Coletiva de Trabalho e ofertar a eles os benefícios destinados aos trabalhadores contribuintes.
O sindicato visitou a obra no último dia 10 de fevereiro e constatou in loco as reclamações. Reuniu-se posteriormente com os trabalhadores e com a direção da construtora, com a qual tentou diálogo, sem sucesso. O prazo máximo dado para que a Engeglobal resolvesse a questão esgotou-se na última quinta (20), mas não houve resposta da empresa.
O COT da UFMT começou a ser construído em 4 de março do ano passado e deveria ter sido entregue em dezembro passado, mas teve a inauguração remarcada para 27 de abril. Levantamento apresentado pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) na semana passada, apontou que a quantidade de mão-de-obra no local é insuficiente para que a obra seja concluída a tempo para a Copa.
Joaquim Santana, presidente do SINTRAICCCM, observa que nem mesmo a falta de mão-de-obra, que chegou a atrasar o andamento da construção, motiva a construtora a cumprir com a legislação trabalhista.Segundo ele, a falta de infraestrutura mínima nos canteiros poderá comprometer o andamento da obra, já que a insatisfação é geral. "Está faltando gente para trabalhar e os que estão trabalhando estão sendo tratados com este desrespeito. Este é um dos fatores que está provocando tantos problemas nas obras da Copa: trabalhadores maltratados ficam desmotivados".
Fonte:
Com Assessoria/ACP
URL Fonte: http://toquedealerta.com.br/noticia/12680/visualizar/