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COPA DO MUNDO 2014
Quinta - 14 de Novembro de 2013 às 06:47
Por: Neusa Baptista

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Joaquim Santana, pres.Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil de Cuiabá e Municípios (SINTRAICCCM).
Joaquim Santana, pres.Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil de Cuiabá e Municípios (SINTRAICCCM).

O Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil de Cuiabá e Municípios (SINTRAICCCM) contestou as justificativas apresentadas pelo setor patronal para o aumento no preço da construção por metro quadrado em Mato Grosso. O valor de R$ 879,53 em média foi o mais caro do país no mês de outubro, segundo o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o levantamento – que tem como unidade de coleta os fornecedores de materiais de construção e empresas construtoras - o aumento teria se dado em função do reajuste salarial firmado em acordo coletivo entre trabalhadores e construtoras.


O presidente do SINTRAICCCM, Joaquim Santana, lembra que o reajuste salarial incide sobre o piso da categoria, e não sobre o valor pago pela produção por metro quadrado, que é variável e definido pelas empresas, e que nem mesmo este índice pode justificar o aumento.  “Não temos conhecimento de reajuste sobre a produção nos canteiros de obra. Os valores pagos são muito baixos e não apresentaram variação nos últimos meses. Ou seja, o motivo deste aumento é apenas a ganância dos empresários”. Ele apontou ainda os investimentos de longo prazo feitos pelo empresariado mato-grossense, tais como a venda antecipada de imóveis. “Eles não fariam este tipo de negócio se não previssem lucro, ou seja, estão muito confiantes neste mercado, uma vez que os preços da mão-de-obra e dos materiais não tem apresentado toda esta alta da qual reclamam sempre”.

De acordo com o IBGE, construir em Mato Grosso ficou 4.72% mais caro no mês de outubro, em relação ao mês de setembro.

 

O último reajuste concedido no último mês de julho à categoria foi de 10,5% sobre o piso salarial e de 8% para quem recebe acima do piso.





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