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SEGURANÇA
Quinta - 23 de Maio de 2013 às 18:28

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Reprodução/Facebook

A Gerência de Perícias em Toxicologia Forense já encaminhou o resultado de sua análise ao Instituto Médico Legal (IML), referente a morte da jovem Pâmela Adriana da Silva, de 21 anos, que passou mal em uma festa rave em Cuiabá, no dia 11 de maio.

De acordo com o perito criminal Alisson Fagner dos Santos Trindade, foi encontrado êxtase no sangue e no suco gástrico da jovem.

O exame toxicológico foi solicitado pelo IML para sanar a dúvida se a vítima havia usado drogas ou não, pois já existia essa suspeita. Embora o resultado do exame não determine a causa da morte, o perito Alisson Trindade ressalta que o ecstasy é uma droga muito tóxica e um único comprimido pode causar a morte de uma pessoa. “Tudo depende do organismo de quem consome a droga. Por ser um agente psicotrópico que causa uma série de reações e sintomas, o ecstasy pode ser fatal em algumas pessoas, principalmente se misturar com álcool”, pontua o perito explicando que este não foi o caso de Pamela.

“Foi feito exame de alcoolemia no corpo dela e deu negativo”, acrescenta ele afirmando que ela não havia ingerido bebida alcoólica. Essa, segundo ele, é uma característica da maioria das pessoas usuárias dessa droga, ou seja, não costumam misturar com bebida. Os efeitos do ecstasy no corpo, conta Alisson, agem como inibidores de adrenalina e monoamina causando euforia que por sua vez pode resultar em desidratação severa e desencadear hipertermia (aumento repentino da temperatura do corpo. É como se fosse uma febre forte e por isso a pessoa fica agitada e passa a noite ou madruga dançando nas festas raves.

Agora, cabe ao IML determinar a causa morte.






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