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EDUCAÇÃO
Segunda - 23 de Maio de 2016 às 18:21
Por: Redação TA c/ Gcom - MT

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O governador Pedro Taques e o novo titular da Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc), Marco Marrafon, afirmaram que o governo está aberto ao diálogo com os estudantes e esclareceu todas as dúvidas da pauta de reivindicações dos secundaristas, que ocupam uma escola estadual de Várzea Grande desde a noite de domingo (22.05).

Após uma série boatos sobre a educação estadual terem sido espalhados, um grupo de estudantes decidiu ocupar a Escola Estadual Elmaz Gattas Monteiro, em Várzea Grande, e impedir a programação normal das aulas.Nesta segunda-feira (23.05), Taques reafirmou o posicionamento do governo de manter o diálogo franco com os jovens e esclareceu todos os pontos defendidos na pauta de reivindicações dos estudantes.

Sobre o primeiro ponto reivindicado pelos jovens, a possível privatização de 76 das 456 unidades escolares, Taques voltou afirmar que o Estado não irá privatizar nenhuma unidade sequer e que o processo de Parceria Público Privada (PPP) será amplamente debatido com a população.


“Não acreditem em mentiras, nós não privatizaremos escolas. A PPP não significa privatização, a estrutura física do prédio será gerida pela iniciativa. Isso significa dizer que o banheiro quebrado, que a descarga com problema, que a pintura, por exemplo, serão executados pela parceria, mas a gestão disso será feita, notadamente, pelos servidores públicos. Nós não podemos mudar, a escola tem que ser pública”, completou.


Os jovens também reclamam de uma suposta militarização das escolas na distribuição de uniformes iguais. O governador explicou que esta é primeira vez que o Estado ajuda a subsidiar os uniformes dos estudantes e que as camisetas são iguais por uma série de fatores, entre eles a segurança dos próprios alunos, dos educadores e das escolas. “Distribuímos mais de 800 mil camisetas


Sobre o suposto desvio de R$ 56 milhões, que seriam destinados a obras da Seduc, caso que tem sido investigado tanto pelo Ministério Público Estadual (MPE) quanto pela Controladoria Geral do Estado (CGE) o secretário Marco Marrafon afirmou que este é o valor total das obras e não o valor desviado e que os empreendimentos foram suspensos por 60 dias para que a Controladoria analise os casos.


Conforme análises preliminares, dez obras contam com contratos suspeitos e os desvios seriam de 3% a 5% dos contratos. “Não envolve a ordem de R$ 56 milhões. Foi detectado pelo secretário José Arlindo que houve tentativas, mas isso não foi bem sucedido. Ou seja, ele é muito menor do que se coloca. A gente vai aguardar os relatórios, fazer as auditorias e tomar todas as medidas de controle para que isso não volte ocorrer. Então, temos o projeto de organizar a parte administrativa, a parte de obras, para que haja um controle efetivo e não haja mais possibilidade que isso volte a acontecer”, concluiu.




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