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POLÍCIA
Sexta - 23 de Setembro de 2011 às 20:49
Por: Gazeta Digital

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Arquivo pessoal
Toni Bernardo da Silva cursava Economia na UFMT e foi morto em uma confusão envolvendo 2 policiais
Toni Bernardo da Silva cursava Economia na UFMT e foi morto em uma confusão envolvendo 2 policiais
Uma briga envolvendo dois policiais militares, um empresário resultou na morte do estudante Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Toni Bernardo da Silva, 27, natural de Guiné-Bissau, país da costa ocidental da África, durante a madrugada, no pizzaria Rola Papo, no bairro Boa Esperança, próximo a universidade, que teria sido espancado até a morte, por volta das 22h30.

Os policiais Higor Marcel Mendes Montenegro, 24, e Wesley Fagundes Pereira, 24, que estavam à paisana na pizzaria e e o empresário Sérgio Marcelo Silva da Costa, 27, foram autuados pelo delegado Antonio José Esperandio pelo crime de homicídio.

Informações repassadas por um cabo PM da Base do Boa Esperança indicam que a confusão começou devido uma briga envolvendo uma mulher chamada Rosângela Alves de Oliveira, 36, e seu ex-marido que teria tentado agredí-la e outras pessoas teriam tentato separar. Os policiais que estariam no local teriam segurado a vítima pelo pescoço que depois teria "morrido de colapso".

O cabo informou ainda, que constava no boletim da PM que o estudante era usuário de drogas e tinha algumas pasagens pela Polícia, sem especificar por quais crimes. Também consta no B.O., como testemunhas, os nomes de Beatriz Barbosa Pedroso, 23, Leonardo Braga Nunes da Silva, 32, e outras pessoas apontadas.

Entretanto, por meio da assessoria, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) informou que o estudante Toni Bernardo, teria abordado um casal no restaurante para pedir R$ 10. Depois sentou-se na cadeira ao lado e começou a se aproximar da namorada do rapaz. Em seguida tentou agarrar a moça, sendo contido pelo companheiro, Sérgio Marcelo Silva da Costa, 27, que teria entrado em lutar corporal com o rapaz. Em seguida os policiais que estavam na pizzaria imobilizaram o estudante e depois os três passaram a desferir socos e pontapés. Os PMs foram foram autuados no flagrante e ouvidos na presença de um representante da Corregedoria da Polícia Militar. Os três acusados disseram que apenas imobilizaram à vítima.

De acordo com o delegado Antonio Esperandio, a vítima, segundo testemunhas, aparentava estar sob efeito de drogas ou embriagada. Exames de toxicológico, alcoolemia e necropsia foram requisitados ao Instituto de Medicina Legal (IML).




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