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POLÍCIA
Quinta - 11 de Agosto de 2011 às 20:44

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Empresário Júlio Uemura
Empresário Júlio Uemura

O empresário Júlio Uemura foi preso pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) órgão ligado ao Ministério Público Estadual.  A ordem de prisão foi decretada pelo juízo criminal da comarca de Venda Nova do Imigrante, estado do Espírito Santo que encaminhou uma solicitação de cumprimento ao juízo da décima segunda vara criminal de Cuiabá. Ele ofereceu resistência durante o cumprimento do mandado de prisão e foi localizado num fundo falso de um armário de sua empresa. Esta é a segunda vez que ele é preso pelo Gaeco em Mato Grosso.

A ação do MPE/ES foi um desdobramento da operação Gafanhoto realizada em fevereiro de 2009 pelo Gaeco onde o empresário e outras 29 pessoas foram presos e denunciadas como pertencentes a uma sofisticada organização criminosa que atuava em vários estados da federação para investigar diversos crimes de estelionato no ramo de hortifrutigranjeiro. Ele sempre afirmou ser inocente da acusação de ter aplicado um golpe milionário em empresários do ramo em vários estados.

Como fundamento para a decisão judicial foi informado que é para "a garantia da ordem pública, da ordem econômica e por conveniência da instrução criminal, uma vez que Uemura praticou diversos golpes em empresários e produtores rurais do Estado do Espírito Santo, acarretando um prejuízo em torno de R$ 2 milhões".

O Ministério Público Estadual já pediu a condenação de 35 anos de prisão para o empresário Júlio Uemura no processo da operação Gafanhoto, que investiga vários crimes de estelionato. Ao todo, o MPE pediu que 20 envolvidos fossem condenados por diversos crimes, inclusive formação de quadrilha e prejuízo ao fisco. Estima-se que os golpes tenham causado um rombo de quase R$ 12 milhões, sendo R$ 4,7 milhões aos cofres do Estado e R$ 7,2 milhões a pessoas físicas e jurídicas.

Também foram presos os funcionários Maria Aparecida Tavares dos Santos e Léo Martins Haskel pela prática dos crimes de desobediência, resistência e desacato à autoridade. Os principais estados onde os crimes eram praticados são Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Rio Grande do Sul. Além de estelionato, eles foram denunciados por formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, extorsão, abuso de poder econômico e tráfico de influência.

Uemura foi levado para a sede da Polinter (Polícia de Capturas) e será transferido para Comarca de Venda Nova do Imigrante (ES). 






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