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MEIO AMBIENTE
Quarta - 22 de Junho de 2011 às 17:13

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Assessoria
Governador Silval Barbosa e comitiva de Mato Grosso visitam as Centrais de Tratamento de Resíduos Sólidos no RJ.
Governador Silval Barbosa e comitiva de Mato Grosso visitam as Centrais de Tratamento de Resíduos Sólidos no RJ.
Uma experiência bem sucedida no Rio de Janeiro na área de gestão de resíduos sólidos poderá ser implantada na Capital, e em municípios que integram o Vale do Rio Cuiabá e nas demais microrregiões do Estado. Uma comitiva integrada pelo governador Silval Barbosa, pelo secretário estadual Pedro Nadaf (Indústria, Comércio, Minas e Energia), o promotor de Justiça Gérson Barbosa e o secretário municipal Sílvio Fidelis (Desenvolvimento Urbano), que representou o prefeito Chico Galindo, participou, na segunda e terça-feira (20 e 21.06), de reuniões com técnicos que implantaram o programa e também conheceu duas Centrais de Tratamento de Resíduos (CTR) instaladas em Nova Iguaçu e Seropédica, na Baixada Fluminense.

“Observamos uma boa ideia, que, de acordo com estudos que serão feitos, poderá ser posta em prática primeiro na região metropolitana e depois em outras microrregiões do Estado”, disse o governador. Além de resolver problemas causados pelos lixões à saúde da população e também ao meio ambiente, com a desativação dos locais inadequados, e a consequente recuperação ambiental das áreas atingidas, os aterros sanitários, criados conforme os projetos visitados produzem lucros.

Conforme o secretário Pedro Nadaf, de acordo com a Lei 12.305/10 (Política Nacional de Resíduos Sólidos), as prefeituras têm um prazo de quatro anos para acabar com os lixões e adequar os novos aterros sanitários de acordo com normas específicas para evitar danos ao meio ambiente. “É uma ação obrigatória para as prefeituras. Iniciaremos estudos para levantar as possibilidades da formação de consórcios nas microrregiões”, disse o secretário. A mesma lei estabelece que a responsabilidade pela gestão dos resíduos sólidos deve ser compartilhada envolvendo sociedade, empresas, prefeituras e governos estaduais e federal.

A comitiva mato-grossense foi acompanhada na visita pela presidente da empresa Ciclus, Adriana Felipetto, e pelo diretor da Haztec Novagerar Artur Oliveira, além de representantes da prefeitura do Rio e de técnicos. O modelo da CTR de Seropédica executado pela Ciclus (controlada pela Haztec), uma concessão da Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana), inspirou-se na experiência da Haztec em Nova Iguaçu. A CTR instalada nesse município, em 2003, foi a pioneira no mercado de créditos de carbono porque obteve o primeiro projeto de mitigação de gases de efeito estufa registrado na ONU de acordo com o Tratado de Quioto.

Os visitantes conheceram a CTR de Nova Iguaçu e fizeram sobrevoos no antigo aterro sanitário de Gramacho (em Duque de Caxias), que está sendo desativado gradativamente, e também sobre a CTR de Seropédica, que entrou em operação em abril deste ano e terá uma vida útil de até 25 anos.

A CTR é composta por aterro sanitário bioenergético, estação de tratamento de chorume (líquido negro produzido pelo material em decomposição) para transformação em água de reuso, unidades de beneficiamento de entulho da construção civil e de podas de árvores, viveiros de mudas, laboratório e centro de educação ambiental.

CRÉDITOS DE CARBONO - Com a queima do gás metano (CH4), produzido pela decomposição do lixo orgânico, o CH4 é transformado em gás carbônico (CO2), reduzindo assim, os níveis de poluição e gerando “créditos de carbono”, que podem ser negociados em bolsa de valores. O gás pode ser usado também como fonte de energia no funcionamento de termelétricas. O gás produzido em aterros sanitários também pode ser utilizado como combustível para a frota de caminhões que faz a coleta do lixo.





Fonte: SECOM/MT

URL Fonte: http://toquedealerta.com.br/noticia/19637/visualizar/