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EDUCAÇÃO
Quinta - 16 de Junho de 2011 às 21:27

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Chico Ferreira
Após a assembleia, professores em greve fizeram uma passeata até a Praça Ipiranga
Após a assembleia, professores em greve fizeram uma passeata até a Praça Ipiranga

Trabalhadores da educação decidiram manter por tempo indeterminado a greve iniciada há dez dias. Diante das inseguranças a respeito das receitas do Estado, o governo não apresentou nova proposta ao Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), como havia sido firmado na última reunião realizada da Casa de Leis, na terça-feira (14). Após a assembleia geral desta quinta-feira (16), na Escola Estadual Presidente Médici, foi realizada uma passeata até a Praça Ipiranga, centro de Cuiabá.

Os trabalhadores da educação também rejeitaram a última proposta realizada pelo governo (implantação do piso salarial de R$ 1.312 até dezembro de 2011). Um ato público será realizado na próxima segunda-feira (20), às 14h, em frente à Secretaria de Estado de Educação (Seduc). De lá, o movimento segue para a Praça Ulisses Guimarães, onde será montado um acampamento. Na próxima quinta-feira (23), farão uma vigília em frente o Palácio Paiaguás, para cobrar atitudes do governador Silval Barbosa.

Os trabalhadores da educação lutam pela implantação imediata do piso salarial de R$ 1.312, mas também pelo pagamento das horas atividades para professores contratados, pela posse imediata dos professores aprovados e pelo avanço na lista dos classificados nos concursos. O movimento é para garantir que os professores tenham condições de se dedicar integralmente aos seus alunos, sem precisar ter dois ou mais empregos. Além disso, é preciso investir na estrutura das escolas para que educação de qualidade seja levada à população. Atualmente, 76% das escolas estaduais estão totalmente paralisadas.






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