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POLÍCIA
Terça - 24 de Maio de 2011 às 20:56

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Investigadores João Osni Guimarães e Edson Leite.
Investigadores João Osni Guimarães e Edson Leite.
A Polícia Judiciária Civil reconheceu em  coletiva concedida nesta terça-feira (24) que Gilson Silva Alves, 33, não era alvo da operação realizada pelos investigadores Edson Marques Leite, 47, e Maxwel José Pereira, 36, que procuravam um acusado de envolvimento com roubo de carretas em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo. A ação deixou 3 pessoas mortas e uma ferida.

Gilson foi executado com 8 tiros, que atingiram cabeça, pescoço, tórax, abdome e perna ao tentar fugir dos policiais, que o abordaram no Posto 2006, na Rodovia dos Imigrantes, em Várzea Grande. Maxuel, que ficou ferido na perna e já está em casa, voltou a confirmar a versão dada no local do homicídio.

Conforme o delegado Antônio Garcia, titular da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), Gilson correu mesmo depois que os investigadores se identificaram como policiais. Na tentativa de conter o vendedor, Maxuel entrou em luta corporal e deixou a arma cair da cintura. Gilson teria pego a pistola e ferido Maxuel na perna.Edson Leite também foi atingido por 2 tiros: na perna e quadril. Em seguida, efetuou os 8 disparos contra Gilson.

João Osni Guimarães, conhecido pelo apelido de “João Caveira”, estava no local abastecendo o veículo Golf preto. Ele ouviu os disparos e correu para ver o que estava acontecendo, quando encontrou Edson Leite e Maxuel feridos e Gilson caído no meio do mato. João Caveira socorreu Edson que estava em estado mais grave e Maxuel alega que ficou no local para esperar socorro para Gilson e o autuar, por acreditar que ele ainda estava vivo e seria a pessoa procurada. Quando buscava socorro, João Caveira perdeu o controle do veículo e colidiu com um muro. Ele e Edson morreram no local do acidente.





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