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ESPORTES
Quinta - 14 de Abril de 2011 às 06:50
Por: RODRIGO AMORIM

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Assesoria/Agecopa
Agecopa vai a Assembléia e faz exposição do plano de Mobilidade Urbana para a Copa 2014
Agecopa vai a Assembléia e faz exposição do plano de Mobilidade Urbana para a Copa 2014
O diretor de Infraestrutura da Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo (Agecopa), Carlos Brito, participou na quarta-feira  (13.04), na Assembleia Legislativa, de reunião da Comissão Parlamentar de Acompanhamento da Copa do Mundo do Pantanal. Presidida pelo deputado Wagner Ramos, a Comissão contou também com a presença dos deputados membros Luiz Marinho, J.Barreto, Guilherme Maluf e do representante da Associação dos Usuários de Transporte Coletivo (Assut-MT), Jean Van Den Haute.

Durante a exposição do plano de Mobilidade Urbana, a principal discussão foi o modelo de transporte coletivo a ser adotado na Grande Cuiabá. Com base em documentos expostos durante sua apresentação, o coordenador de Mobilidade Urbana da Agecopa, arquiteto Rafael Detoni, explicou que a opção pelo BRT (Bus Rapid Transit) foi feita em 2008, quando da candidatura de Cuiabá como cidade-sede da Copa do Mundo de 2014. A escolha foi baseada em estudos técnicos das prefeituras de Cuiabá, Várzea Grande e da Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados no Estado de Mato Grosso (Ager-MT) que, inclusive, participaram do processo de desenvolvimento do projeto.

Com base em estudos ficou comprovada a viabilidade econômica do BRT, modelo adequado para a demanda de passageiros de Cuiabá e Várzea Grande. Por isso, o Governo do Estado encaminhou as providências para implantação do BRT e, em junho do ano passado, a Assembleia Legislativa autorizou a contratação de operação de crédito até o valor de R$ 458 milhões para financiar esse modal de transporte. O contrato de financiamento com a Caixa Econômica Federal foi assinado pelo governador Silval Barbosa em setembro daquele ano.

No início deste ano, o governador Silval Barbosa recebeu um grupo de empresários interessados em implantar outro modal, o VLT (um metrô de superfície). Diante da perspectiva de apresentação de estudo de viabilidade do VLT, o Governo do Estado se comprometeu a analisar os dois modais e dar uma decisão final sobre qual modelo será adotado. "A Agecopa é uma agência executiva e irá cumprir aquilo que o governador determinar", disse Brito ao detalhar que é importante observar custos de infraestrutrura, operação, tarifas, benefícios e o prazo para implantação do modal.

O diretor de infraestrutura da Agecopa rebateu as críticas do representante da Assut, Jean Van Den Haute, sobre a suposta ilegalidade das ações da agência. Jean chegou a afirmar que "o Brasil não é um país sério, pois não há respeito às legislações sobre desenvolvimento urbano". Carlos Brito repudiou esta opinião considerada preconceituosa e lembrou que todos os procedimentos realizados até agora com base no Plano de Mobilidade Urbana obedecem as exigências legais e constitucionais. Detoni acrescentou ainda que as obras Travessia Urbana, como os viadutos, trincheira e alargamento de vias foram concebidas, conforme o Plano Diretor de Mobilidade Urbana (PDDE) de Cuiabá, aprovado em 2007.

"O objetivo da Comissão Parlamentar de Acompanhamento da Copa do Mundo do Pantanal é ouvir as partes envolvidas e esclarecer a sociedade sobre o que está sendo realizado", afirmou o deputado Wagner Ramos ao avaliar positivamente a reunião.





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