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AGRICULTURA
Quinta - 14 de Abril de 2016 às 10:03
Por: Da Redação TA c/Assessoria

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A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) realiza dois eventos no dia 19 de abril, o dia de campo do maxixe tutorado em rede agrícola, às 8 horas, e o lançamento do Programa de alimentos biofortificados (Biofort), às 14 horas, na comunidade Limpo Grande, em Várzea Grande. O evento contará com a participação de produtores rurais, estudantes, pesquisadores e técnicos.

O engenheiro agrônomo da Empaer, Manoel Roque da Costa em parceria com o produtor Domingos Lemes da Costa, proprietário da chácara Santa Rosa, descobriu que a principal dificuldade na cultura do maxixe está na colheita. Conforme Roque é uma operação muito morosa por ser realizada em posição agachada, ficando o colhedor por muito tempo na mesma posição, causando incômodo e desconforto e também prejuízos causados por pisoteio, danificando as ramas das plantas.

Para verificar o cultivo do maxixe foram implantadas Unidades Didáticas de Sustentação Econômica (UDSE). Roque explica que foi utilizada uma tecnologia que vai facilitar o cultivo, a rede agrícola fixada em esticadores e escoras de madeira. Ele considera uma ótima opção e enumera as vantagens como a facilidade na colheita, melhora na qualidade dos frutos, favorecimento do controle fitossanitário, facilidade em realizar alguns tratos culturais e redução dos custos de mão de obra.

Para comparar os serviços de colheita, plantaram o maxixe rasteiro ao lado do maxixe com rede agrícola, com as mesmas dimensões da área.  Os participantes vão conferir de perto a tecnologia aplicada. “Vamos mostrar a diferença e a facilidade em produzir maxixe em uma área tradicional de cultivo”, comenta o agrônomo.

Alimentos fortificados 

A pesquisadora da Empaer e PhD em ecologia, Marilene de Moura Alves, explica que o Programa Biofort tem o objetivo de atender a demanda da merenda escolar, diminuir a desnutrição e garantir maior segurança alimentar da população carente através do aumento dos teores de ferro, zinco e vitamina A. De acordo com a pesquisadora, a essência do projeto Biofort é enriquecer alimentos que já fazem parte da dieta da população, para que esta possa ter acesso a produtos mais nutritivos e que não exijam mudanças de hábitos de consumo.

Conforme Marilene, todo material genético utilizado nas Unidades de Observação e Unidades Demonstrativas da Empaer é oriundo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária- Embrapa/Agroindústria do Rio de Janeiro. Estão em teste alimentos como a batata doce para conferir maiores teores de carotenóides, milho com maiores teores de licina, triptofano e betacaroteno, e feijão com teores mais elevados de ferro e zinco.

Durante o lançamento do programa BioFort será realizado um seminário com a participação do pesquisador da Embrapa/RJ, Raphael Santos Marques da Silva, que vai falar sobre a biofortificação no Brasil e no mundo; do professor do Departamento de Agronomia da Unemat, Roberto Antônio Martinez sobre biofortificação – Caminho da Sustentabilidade, e programa da merenda escolar com a coordenadora de Merenda da Seduc, Ligia Soares penido. 




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