Toque de Alerta - toquedealerta.com.br
POLÍTICA
Segunda - 20 de Dezembro de 2010 às 16:15
Por: Dejany Cristina Pereira

    Imprimir


Vice-líder do Governo no Congresso Nacional, Carlos Abicalil (PT)
Vice-líder do Governo no Congresso Nacional, Carlos Abicalil (PT)
O vice-líder do Governo no Congresso Nacional, Carlos Abicalil (PT), apresentou um balanço minucioso dos seus oito anos de mandato como deputado federal durante discurso em tom de despedida, na quinta-feira (16.12).

Segundo Abicalil, candidato ao Senado na última eleição, o mandato foi pautado, como linha de conduta e referência principal, pela lealdade, honradez, transparência, zelo público, ética na política, compromisso partidário e popular, respeito à tolerância e à diversidade como valores de convivência humana.

“Ao longo dos últimos quatro anos desta Legislatura, apresentei 98 proposições, 50 relatorias com deliberação em Comissões ou neste plenário, 113 discursos, dezenas de audiências públicas, palestras, conferências, etc. Representei nosso partido, o Partido dos Trabalhadores, com a candidatura ao Senado na coligação em que estiveram à frente o PMDB, o PT, o PR, o PP e outros sete partidos políticos. Vitorioso, obtivemos votos para chegar ao Senado Federal em 101 dos 141 Municípios de Mato Grosso. Entretanto, não foi possível alcançar a segunda vaga. Fiz, para nossa felicidade, aquilo que alguns contemplam no seu vocabulário, o sucessor que chegará a esta Casa na vaga do Partido dos Trabalhadores o atual Deputado Estadual, ex-Secretário de Educação e ex-Prefeito por duas vezes do Município de Juína, o companheiro Ságuas Moraes. Nossa coligação traz para cá sete dos oito Deputados Federais, um dos dois Senadores e 17 dos 24 Deputados Estaduais foram eleitos nessa aliança e estão sendo diplomados”, disse Abicalil.

O deputado também apontou a colaboração na elaboração, relatoria e instituição de políticas públicas voltadas a programas federais que beneficiam milhares de brasileiros. “Além da contribuição temática importante para o aperfeiçoamento da legislação brasileira nas políticas públicas de inclusão social de educação e de cultura, minha área de tradição, inclusive de militância partidária do movimento social, a oportunidade de estar auxiliando nos recursos para construção de creches, programa de saúde da família, centros de referência de assistência social, asfalto, drenagem, praças, estações digitais, agências do INSS, escolas urbanas do campo indígenas, ônibus do caminho da escola, seis campi do Instituto Federal de Mato Grosso, apoio a todos os campi da Universidade Federal de Mato Grosso e da Universidade Estadual de Mato Grosso, dezenas de pontos de cultura, recuperação do Patrimônio Histórico Nacional, instituições de direitos humanos e de defesa de direitos apoiadas por iniciativas nossas, o reforço ao trabalho da Delegacia Regional do Trabalho e Emprego, notadamente no combate ao trabalho escravo e exploração do trabalho infantil, ao Ministério Público do Trabalho, na construção da sede das Varas Federais, da própria consolidação das unidades do nosso Tribunal Regional Eleitoral, da Polícia Rodoviária Federal e da Caixa Econômica Federal”.

Ainda de acordo com Abicalil, muitos temas relevantes remanescem para a próxima Legislatura como sendo pauta permanente no exercício do aperfeiçoamento político e democrático brasileiro. “Quero chamar a atenção, em particular, para alguns temas que alcançaram quase a sua conclusão de tramitação nas Comissões, mas que ainda precisam prosseguir, entre eles o projeto das Diretrizes Nacionais de Carreira, do piso salarial profissional nacional dos profissionais da educação, da proposta de Lei de Responsabilidade Educacional, reforçada ontem por iniciativa do Presidente Lula, na mensagem que encaminha a este Congresso e que receberá aqui a contribuição dos projetos em tramitação”.

Ao final do discurso no grande expediente e após elogios declarados ao vivo pelos deputados em tribuna, Abicalil encerra a fala lembrando o poema da música popular brasileira, de Guilherme Arantes. “Reitero, como dizia no ano de 2003, que vamos precisar de todo mundo para compreender os sinais da luz. Vamos precisar de sabedoria e de senso de justiça. Vamos precisar de coragem e de ternura. Vamos precisar de humildade e de partilha. Vamos precisar de outro dia e de avançar sobre cada noite. Assim, com segurança, repito o poema da música popular brasileira, de Guilherme Arantes: ‘Amanhã. Mesmo que uns não queiram. Será de outros que esperam. Ver o dia raiar. Amanhã. Ódios aplacados. Temores abrandados. Será pleno, será pleno’”.





URL Fonte: http://toquedealerta.com.br/noticia/21485/visualizar/