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ECONOMIA
Quarta - 01 de Dezembro de 2010 às 21:31

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Os salários médios de admissão dos trabalhadores brasileiros apresentaram aumento real de 29,51% no período de 2003 a 2010. O resultado provém de ganhos reais para ambos os gêneros, apontando aumento real de 31,79% para os homens e de 25,84% para as mulheres, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho e Emprego.

Ao longo do governo Lula, o rendimento médio dos trabalhadores formais apresentou aumento real, acima da inflação, de 18,25%. Esse comportamento foi oriundo da elevação de 27,40% dos rendimentos médios dos vínculos empregatícios Estatutários (servidores públicos) e de 16,14% dos Celetistas (carteira assinada).

O secretário de Políticas Públicas de Emprego do MTE, Carlo Simi, explica o ciclo da empregabilidade no Brasil a partir do aquecimento do consumo interno. "É como o ministro (do Trabalho) Carlos Lupi diz sempre: com mais dinheiro no bolso, o trabalhador compra mais, fazendo aumentar o consumo, que faz aumentar a produção, que faz aumentar o número de empregos".

Os próximos avanços do MTE, segundo lista Carlo Simi, incluem uma Proposta de Emenda Constitucional para conceder status constitucional à oferta de qualificação profissional aos trabalhadores em situação de desemprego; a garantia de qualificação profissional gratuita aos estudantes que terminam o ensino médio; uma determinação de atuação prioritária dos Estados e do DF na qualificação profissional, além de um Projeto de Lei que destina os recursos excedentes do pagamento dos benefícios do Abono Salarial e seguro-desemprego ao custeio das ações de qualificação do Programa Nacional de Qualificação.

Abono Salarial - Entre 2003 e 2010 foram pagos 97,2 milhões de benefícios, com transferência de R$ 36,5 bilhões diretamente para os bolsos dos trabalhadores. Segundo Carlo Simi, a identificação dos beneficiários apresenta crescente aumento na demanda do pagamento.

"Este universo fica cada vez maior na medida em que se destacam os recordes sucessivos na geração de emprego, aliado à política de valorização do salário mínimo. Mas há recursos, porque quanto mais gente com emprego formal, maior é a arrecadação do Fundo de Amparo ao Trabalhador", diz Simi.

Sine - No acumulado de janeiro de 2003 até setembro de 2010, o Sistema Nacional do Emprego (Sine), que realiza intermediação pública e gratuita de mão-de-obra colocou no mercado de trabalho 7.334.452 trabalhadores; captou 15.913.615 vagas e encaminhou para entrevistas 35.317.800 pessoas.

Para tanto, as 1.388 unidades de atendimento estão estruturadas para fazer o cadastramento informatizado dos dados pessoais e profissionais dos trabalhadores, empregadores e vagas captadas, assim como todas as movimentações que resultem ou não na colocação do trabalhador no mercado de trabalho, fazendo uso do sistema informatizado de propriedade do MTE, disponibilizado gratuitamente.

Carlo Simi explica as ações do Programa Seguro-Desemprego, executadas pelo Sistema Nacional de Emprego (Sine): "Este programa tem como objetivo a disponibilização, para trabalhadores e empregadores, das ações integradas de intermediação de mão-de-obra, habilitação ao seguro-desemprego, qualificação social e profissional e informações sobre o mercado de trabalho".






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