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POLÍTICA
Terça - 19 de Outubro de 2010 às 17:23

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Senadora Serys Slhessarenko, PT-MT
Senadora Serys Slhessarenko, PT-MT

A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) fez na quarta-feira (13) uma avaliação do programa Luz Para Todos, do Ministério de Minas e Energia, comparando-o com o programa Luz no Campo, criado no governo Fernando Henrique Cardoso. Serys disse que este último era subordinado às concessionárias de energia elétrica e ao mercado, enquanto o Luz Para Todos é um programa de governo.

- O Luz Para Todos colocou as necessidades do ser humano acima das questões econômicas e dos interesses de mercado. Ao garantir um fundo para cobrir os custos da universalização do meio rural, estava-se garantindo que a condição econômica da concessionária não seria um obstáculo para o programa - afirmou.
 
Segundo a senadora, o recurso a título de subvenção econômica foi distribuído de forma a beneficiar mais aquelas concessionárias que pudessem ter um maior impacto tarifário, para que seus consumidores não fossem prejudicados com aumentos tarifários. Ela observou que, em grande parte do país, o Luz Para Todos é o maior projeto do governo Lula em execução.
 
Serys disse que, no Brasil, a implantação da infra-estrutura e o processo de industrialização se desenvolveram de acordo com a lógica centro-periferia, cristalizando a existência de algumas regiões inseridas no mercado globalizado e outras condenadas à exclusão econômica e aos baixos indicadores de qualidade de vida.
 
- Ao inverter a lógica da universalização da energia elétrica, estabelecendo o sentido periferia-centro, o governo Lula dá um passo decisivo para a democratização das oportunidades de desenvolvimento e para uma melhor distribuição de nossas riquezas - avaliou.
Para a senadora, essa é uma diferença marcante entre os dois programas, pois enquanto o Luz no Campo entregava energia apenas para o consumidor que tivesse recursos para cobrir parte dos custos de instalação da rede, o Luz Para Todos procurou garantir a universalização no tratamento. Ela assinalou que foi determinante o estabelecimento do princípio de que "é um dever do governo garantir energia elétrica para todos os brasileiros, independentemente de sua condição financeira".





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