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SEGURANÇA
Sexta - 20 de Agosto de 2010 às 12:38
Por: LAURA PETRAGLIA

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Assessoria
No dia a dia, o perito recolhe vestígios, analisa armas, DNA, impressões digitais e fibras.
No dia a dia, o perito recolhe vestígios, analisa armas, DNA, impressões digitais e fibras.
Mato Grosso tem seguido à risca a implantação do Programa de Ações da Segurança (PAS). Dentre as 15 metas do PAS, de execução do Programa de Desenvolvimento da Politec, que tem como objetivo modernizar a Perícia Oficial e Identificação Técnica do Estado, por meio da adequação da estrutura organizacional, da implantação de  novos setores especializados e dotando de pessoal e equipamentos de tecnologia avançados necessários a setorização das perícias, já vem sendo cumprida.

Prova disso é que além dos modernos equipamentos que Politec já possui, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Justiça e Segurança Pública, tem buscado investir na qualificação dos profissionais que compõe o quadro da perícia técnica de Mato Grosso, colocando-os em contato com as principais referências tecnológicas do mundo em termos de técnicas forenses. Quatro profissionais da Politec acabaram de voltar do Condado de Lake, no Estado da Flórida (EUA), onde fizeram um curso de cinco dias na área de Crime Scene Investigation (CSI), promovido pela United States Police Instructor Team (USPIT).

A diretora da Politec, Patrícia de Cássia Valério Fachone, vê esse tipo de intercâmbio com profissionais mais experientes e o contato com tecnologias de ponta como as utilizadas nos Estados Unidos, com uma experiência de extrema importância e muito válida. “Vimos técnicas de perícia em local de crime, e também de perícia interna. Mas o que chamou atenção foram principalmente os equipamentos que eles se utilizam na perícia de locais de crime, e a maneira com que eles procuram preservar o local a ser periciado. Trouxemos de lá algumas ideias simples para facilitar o nosso trabalho e que podem ser implantadas rapidamente sem grandes custos”, disse.

O princípio básico da ciência forense, diz que na cena do crime, estão os elementos capazes de identificar suspeitos. No dia a dia, o perito recolhe vestígios, analisa armas, DNA, impressões digitais e fibras, e reconhece um produto que foi adulterado. Há tempos a figura do perito passou a ser uma espécie de auxiliar da justiça. No Brasil a perícia foi introduzida pelo Código de Processo Civil de 1939, hoje o laudo produzido por um perito tem mais importância do que o depoimento de uma testemunha. Afinal, a prova técnica é a única peça do inquérito policial que não é refeita na fase judicial.

Um fio de cabelo perdido no chão, impressões digitais, manchas de sangue e utensílios característicos encontrados no local do delito, são capazes de revelar a identidade de um assassino. Durante o curso instruções tais como de entomologia forense e de química forense, também foram ministradas.





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