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MEIO AMBIENTE
Quinta - 22 de Julho de 2010 às 19:44

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Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira
Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira


MARIA BARBANT/WILLIAM FIDELIS

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira estará em Cuiabá nesta sexta-feira (23.07) onde participará da solenidade de apresentação da Operação Mato Grosso Verde 2010, envolvendo órgãos dos governos federal e estadual e da instalação do Ciman - Centro Integrado Multiagências de Coordenação Operacional - Ciman (Sala de Situação), localizada na sede da Superintendência da Defesa Civil Estadual.

A ministra chega a capital mato-grossense às 10:40 horas, direto de Brasília, num jato da Força Aérea Brasileira – FAB e segue para o Palácio Paiaguás onde será recebida pelo governador Silval Barbosa.

A solenidade de lançamento da Operação Mato Grosso Verde 2010, será no Salão Nobre “Cloves Vetoratto”, às 12 horas. Logo depois a ministra e autoridades visitam as instalações do Ciman, na sede da Superintendência de Defesa Civil de Mato Grosso.

Às 13:00 horas Izabella Teixeira almoça com o governador Silval Barbosa e autoridades e, às 15 horas, está previsto um vôo panorâmico ao Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, um dos Parques escolhidos para turismo ecológico, em razão da Copa do Mundo de 2014.

A ministra deve fazer o vôo num helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), da Secretaria de Justiça e Segurança Publica (Sejusp), acompanhada de um representante do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Durante o vôo Izabella Teixeira vai fazer uma rápida visita à Cachoeira Véu de Noiva, retornando à Cuiabá às 15:40 horas, quando embarca de volta à Brasília.

MATO GROSSO VERDE – A Operação Mato Grosso Verde 2010 tem por objetivo o monitoramento de áreas de risco suscetíveis a incêndios florestais no Estado de Mato Grosso, detecção de focos, aviso e ataque inicial rápido pelos órgãos de resposta, de acordo com as prioridades estabelecidas pelo governo do estado.

Durante a operação que envolverá o Ministério do Meio Ambiente, IBAMA, ICMBio, Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da SEMA, CBMMT, Defesa Civil, Superintendência para Assuntos Indígenas e PMMT, além do Governo do Distrito Federal (CBMDF), também poderão ser monitoradas as áreas de desmatamento (levantadas por denúncias, localizadas por imagens de satélite). Todas as informações obtidas por meio desse monitoramento serão repassadas aos órgãos ambientais de fiscalização competentes a fim de nortear operações especificas desses órgãos.

Para o desenvolvimento das ações Mato Grosso instalará um Centro Integrado Multiagências de Coordenação Operacional (Ciman), em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, visando intensificar as ações de prevenção e combate a incêndios florestais no Estado, de forma conjunta e integrada entre os órgãos estaduais e federais. O Ciman funcionará como uma Sala de Situação localizada na sede da Superintendência da Defesa Civil Estadual.

Como parte das atividades preparatórias já foi realizada (no período de 09 a 14 de julho deste ano), a capacitação em Sistema de Comandos de Incidentes - SCI, no nível básico e intermediário, com ênfase em operações de prevenção e combate a incêndios florestais, para 15 profissionais que irão compor os Times de Gerenciamento de Incidentes – TGI. O treinamento foi aplicado pela Superintendência de Defesa Civil Estadual e pela assessoria do gabinete do Ministério do Meio Ambiente.

O Cimam/MT terá a participação do Governo do Estado - por intermédio da Superintendência de Defesa Civil da Casa Militar, da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e do Corpo de Bombeiros Militar. Pelo Governo Federal – através do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama/Prevfogo) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Os órgãos envolvidos no Ciman irão compartilhar informações e ações de acordo com as competências e particularidades de cada órgão. O objetivo é dar maior agilidade e eficiência as ações de redução da vulnerabilidade social, frente aos prejuízos econômicos, ambientais e sociais, relacionados aos efeitos das queimadas e dos incêndios florestais, que tendem a se agravar em razão das estiagens.

 






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