Expomov: Empresários estão confiantes e previsão é que negócios de imediato e no médio prazo ampliem em 100%
O empresário Mauro Feronato, presidente do Sindicato das Indústrias de Móveis do Norte de Mato Grosso (Simonorte), descreve o potencial do segmento ao citar a mudança dos negócios da cadeia. “Percebemos quanto tem avançado o setor, em questão de design, competitividade e preços, mesmo quando vamos em cidades distantes, com menos tecnologia”, conta. Ele divulgou que em 2008, na última edição da feira, foram comercializados R$ 500 mil e no médio prazo em seis meses, R$ 5 milhões. “Nesta feira, temos expectativa de comercializar R$ 1 milhão a R$ 1,5 milhão e nos próximos seis meses R$ 10 milhões”.
O gerente do Banco da Amazônia em Sinop, Mauro Evandro de Lima, reforçou que a feira é para os empresários prospectarem negócios futuros. A instituição vai aproveitar até domingo para repassar informações sobre operações desenvolvidas pelo banco na região amazônica, como repasses de crédito de programas federais a micro e pequenos produtores rurais.
A diretora do Sebrae-MT, Leide Katayama, falou aos presentes na abertura que compradores de Mato Grosso do Sul, Rondônia, Acre, Pará e Goiás encontram na Expomov produtos de qualidade e diversificados. Ela lembrou que cada vez mais o setor se organiza em termos de capacitação e melhoria de produtos de móveis. Leide citou que no Norte de Mato Grosso o Sebrae e prefeituras do APL já desenvolvem o Feirão de Móveis de Colíder e de Paranaíta. E adiantou que os parceiros da instituição farão em novembro, o Feirão de Móveis de Guarantã do Norte. “Esse é um processo de evolução para cada ano termos produtos melhores. E fazer este trabalho com o Simonorte e o Banco da Amazônia nos dá satisfação. Estamos a serviço de vocês”.
A prefeita de Alta Floresta, Maria Izaura Dias, descreveu que a orientação ao empresário feito pelos parceiros do Expomov é fundamental e que o poder público deve dar apoio e não atrapalhar o desenvolvimento das empresas. “Ás vezes a gente pensa que está ajudando e não está. O setor produtivo é que tem força para que municípios cresçam e se desenvolvam. O setor moveleiro é importante para Alta Floresta e temos móveis daqui que são exportados”.
Tanto empresários que estão há muito tempo no setor, como aqueles que acabaram de entrar utilizam a Expomov para testar aceitação de produtos e fazer contatos. É o caso da designer Rosa Bissolli da Silva Junqueira, paulista de Lins que mora em Alta Floresta há três anos e faz estreia na cadeia moveleira na feira. Ela utiliza madeira bruta, rústica para fazer aparadores e mesas de centro. “Numa decoração contemporânea se usa botar uma ou duas peças rústicas. Tem apartamento hoje que uma peça cabe. Meu produto não é um rústico pesado, mas sim acabado”, argumenta.