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CIDADE
Sábado - 10 de Julho de 2010 às 13:31
Por: JONAS DA SILVA

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Dandara Raisa/Foto Floresta Color
MAURO DE LIMA-LEIDE-MARIA IZAURA E MAURO FERONATO
MAURO DE LIMA-LEIDE-MARIA IZAURA E MAURO FERONATO
Organizadores e participantes da 6ª Expomov relataram na abertura do evento na quinta-feira à noite a importância de o setor estar reunido como força dos moveleiros de Mato Grosso. Uma mostra do evento que segue até domingo (11) em Alta Floresta foi a presença dos empresários e representantes do setor público de todos os municípios que fazem parte do Arranjo Produtivo Local de Móveis do Vale do Teles Pires (Alta Floresta, Nova Canaã do Norte, Colíder, Guarantã do Norte, Paranaíta, Carlinda, Nova Guarita e Terra Nova do Norte). A Expomov apresenta feira com linhas de móveis para quarto, sala e cozinha e decoração.

O empresário Mauro Feronato, presidente do Sindicato das Indústrias de Móveis do Norte de Mato Grosso (Simonorte), descreve o potencial do segmento ao citar a mudança dos negócios da cadeia. “Percebemos quanto tem avançado o setor, em questão de design, competitividade e preços, mesmo quando vamos em cidades distantes, com menos tecnologia”, conta. Ele divulgou que em 2008, na última edição da feira, foram comercializados R$ 500 mil e no médio prazo em seis meses, R$ 5 milhões. “Nesta feira, temos expectativa de comercializar R$ 1 milhão a R$ 1,5 milhão e nos próximos seis meses R$ 10 milhões”.

O gerente do Banco da Amazônia em Sinop, Mauro Evandro de Lima, reforçou que a feira é para os empresários prospectarem negócios futuros. A instituição vai aproveitar até domingo para repassar informações sobre operações desenvolvidas pelo banco na região amazônica, como repasses de crédito de programas federais a micro e pequenos produtores rurais.

A diretora do Sebrae-MT, Leide Katayama, falou aos presentes na abertura que compradores de Mato Grosso do Sul, Rondônia, Acre, Pará e Goiás encontram na Expomov produtos de qualidade e diversificados. Ela lembrou que cada vez mais o setor se organiza em termos de capacitação e melhoria de produtos de móveis. Leide citou que no Norte de Mato Grosso o Sebrae e prefeituras do APL já desenvolvem o Feirão de Móveis de Colíder e de Paranaíta.  E adiantou que os parceiros da instituição farão em novembro, o Feirão de Móveis de Guarantã do Norte. “Esse é um processo de evolução para cada ano termos produtos melhores. E fazer este trabalho com o Simonorte e o Banco da Amazônia nos dá satisfação. Estamos a serviço de vocês”.

A prefeita de Alta Floresta, Maria Izaura Dias, descreveu que a orientação ao empresário feito pelos parceiros do Expomov é fundamental e que o poder público deve dar apoio e não atrapalhar o desenvolvimento das empresas. “Ás vezes a gente pensa que está ajudando e não está. O setor produtivo é que tem força para que municípios cresçam e se desenvolvam. O setor moveleiro é importante para Alta Floresta e temos móveis daqui que são exportados”.

Tanto empresários que estão há muito tempo no setor, como aqueles que acabaram de entrar utilizam a Expomov para testar aceitação de produtos e fazer contatos. É o caso da designer Rosa Bissolli da Silva Junqueira, paulista de Lins que mora em Alta Floresta há três anos e faz estreia na cadeia moveleira na feira. Ela utiliza madeira bruta, rústica para fazer aparadores e mesas de centro. “Numa decoração contemporânea se usa botar uma ou duas peças rústicas. Tem apartamento hoje que uma peça cabe. Meu produto não é um rústico pesado, mas sim acabado”, argumenta.






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