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Sábado - 01 de Maio de 2010 às 12:19

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Meneghini/Secom-MT
O Ex-Governador de MT, Frederico Campos recebe homenagem da Polícia Civil em seus 168 anos
O Ex-Governador de MT, Frederico Campos recebe homenagem da Polícia Civil em seus 168 anos

Uma comenda criada especialmente para destacar o mérito policial já nasce carregada de valores. Para o policial, significa reconhecimento profissional pela atuação exemplar em defesa da segurança pública dos cidadãos. Sentimento este, compartilhado pelos muitos investigadores, escrivães e delegados da Polícia Judiciária Civil, contemplados, na noite de sexta-feira (30.04), com as medalhas do Mérito Policial, categorias Ouro, Prata e Bronze.

A cerimônia comemorativa do aniversário de 168 anos de criação da Polícia Judiciária Civil em Mato Grosso, ainda entregou medalhas nas modalidades “Mérito Especial” e “Serviços Relevantes”. Entre os agraciados estão policiais que tiveram atos de bravuras, um advogado, dois juizes, um procurador de justiça, um deputado estadual, Um deputado federal e três jornalistas.

O diretor geral da Polícia Judiciária Civil, Paulo Rubens Vilela, em seu discurso, ressaltou a participação dos policiais civis “nos avanços conquistados pela Polícia Civil, principalmente no fortalecimento da identidade de polícia investigativa que a população precisa”, Conforme ele, atuação dos policiais contribuem para a melhoria da qualidade dos serviços, aumento da produtividade, das condições de infraestrutura, desenvolvimento de projetos e programas da Instituição, ações que legitimam e dão transparência à organização policial.

Vilela disse que as personalidades agraciadas são representantes de instituições parceiras e que contribuíram para a promoção da Polícia Civil do Estado de Mato Grosso. “As pessoas agraciadas representam outras tantas que também mantém estreitas relações com a instituição. A entrega da medalha é um ato simbólico de agradecimento pela parceria e participação”, salientou.

O secretário de Justiça e Segurança Pública, Diógenes Curado Filho, destacou como “justa homenagem”, as condecorações feitas a policiais e personalidades públicas e privadas. Segundo ele, a polícia é uma instituição muito cobrada e que uma ação ruim desfaz milhares de boas. “O policial trabalha acima de suas responsabilidades. Só ele sabe o quanto é árdua a tarefa e quantas vezes deixou a família de lado. É muito justo esse reconhecimento da Instituição e do Estado”, afirmou.

Um dos nove contemplados com a medalha “Serviços Relevantes à Polícia Judiciária Civil”, o deputado Eliene Lima, disse que no Congresso Nacional tem defendido a valorização de todos os agentes policiais. “O Brasil é só um, não podemos ter uma diferença tão grande. Tomara que tenhamos nos próximos anos muito reconhecimento e valorização de todas as categorias”, defendeu.

Representando os policiais homenageados o investigador Edson Leite, 25 anos de serviço público e contemplado com a Medalha “Mérito Especial”, disse que na polícia a família é o ponto de apoio e equilíbrio. “Sem nossa família não poderíamos estar aqui representado a Polícia Judiciária Civil”, declarou.

Na solenidade também foram entregues certificados e bótons para mais de 130 policiais que completaram 25 anos de serviço prestado ao Estado de Mato Grosso e elogios para gestores de convênios celebrados com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

Bravura e Reconhecimento

Agraciado com a medalha “Mérito Especial”, o investigador Fernando Augusto Gomes Bezerra, da Gerência de Investigações e Repressão a Seqüestros (GRSIE), com 26 anos de Polícia, relembrou um dos recentes fatos que o projetou na carreira. Em 2009, ajudou a resgatar 13 reféns com vida em um assalto praticado em uma agência bancária de Várzea Grande. Para ele a medalha é “motivo de muito orgulho e sastifação de ser policial”.

Já a investigadora Rosemeri Márcia Menegat, viveu momento de muito estresse quando estava na Delegacia Municipal de Confresa. No ano passado, após ser preso, um homem matou um policial e feriu outros três dentro da cela da Delegacia, quando os policiais tentavam contê-lo. Rosemeri, num ato de coragem atirou na perna do preso e impediu que a tragédia fosse maior ainda.

O escrivão Nilson Alves de Moura, 59 anos e 36 de polícia, recebeu uma medalha na categoria Ouro. Sua historia de vida representa a de muitos outros policiais que tornaram sua vida a Polícia Civil. “Significa minha vida, todo o trabalho, dedicação e honra de ser policial” .






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