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ECONOMIA
Segunda - 26 de Abril de 2010 às 16:17

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Conclusão é de uma pesquisa da GfK que analisou as oscilações no preço do produto. Valor do feijão também aumentou.

O preço do leite longa vida apresentou aumento em todas as regiões do País no mês de março. A conclusão é de uma pesquisa realizada pela GfK, quarta maior empresa de pesquisa de mercado no País e no mundo.

De acordo com a análise da GfK, o leite longa vida teve alta de 10,51% no mês de março em relação à fevereiro de 2010. Na variação acumulada dos últimos 12 meses, o aumento foi de 13%. Apesar da expressiva alta, os índices, no entanto, não chegam ao patamar de maio de 2009, quando o crescimento foi de 14,31%.

A região Centro Oeste apresentou a maior alta no preço do leite longa vida, de 12,52%. A região Sul teve a segunda maior alta, 10,77%, puxada pelo aumento expressivo registrado no Estado de Santa Catarina, de 19,86%.

Brasília foi a cidade onde houve maior aumento no valor do produto, 18,19%, seguida de Fortaleza, 18,06%, e de Natal, 15,37%. Na Grande Vitória e em Cuiabá, no entanto, não houve oscilação de preço. E em Salvador e Maceió houve queda de 5,6% e 1,35%, respectivamente.

A Associação Brasileira da Indústria de Leite Longa Vida (ABLV) afirma que o aumento representa uma recuperação de preços após um período de queda.

Segundo o gerente de Serviços ao Cliente da GfK, Marcio Nardi, tem sido comum a oscilação do item nos últimos meses. "Provavelmente o leite deverá se manter em trajetória de aumento até o final do 3º trimestre, isso devido à antecipação da entressafra deste ano somada a uma maior procura da indústria alimentícia pela matéria prima, o que permitirá deixar os preços mais sustentados e gerar maiores investimentos ainda em 2010 na atividade de produção leiteira", explica.

Feijão mais caro

A pesquisa da GfK identificou ainda que o feijão - produto tradicional nas refeições brasileiras - também teve aumento de preços, de 7,57%. A região Nordeste foi a responsável pelo maior aumento, de 14,99%, no valor do quilo do feijão.

 

A mudança nos hábitos alimentares dos brasileiros pode ter influenciado a alta. Um estudo recente divulgado pelo Ministério da Saúde identificou que os brasileiros estão comendo menos feijão. Em 2006, quando o levantamento começou a ser feito, o feijão estava integrado à maioria das refeições de 71,9% da população adulta. Hoje, o percentual caiu para 65,8%.

 

Sobre a GfK

 

Criado há mais de 75 anos na Alemanha, o Grupo GfK é a 4ª maior empresa de pesquisa de mercado do mundo. Com 115 subsidiárias, está presente em mais de 100 países nos cinco continentes, gerando mais de 10 mil empregos diretos. No Brasil é a 4ª maior empresa de pesquisa, com 23 anos de atuação no mercado.

 
Principal escritório do grupo na America Latina, a GfK Brasil auxilia o processo de decisão de clientes de diversos segmentos (Bens de Consumo e Duráveis, Automotivo, Healthcare, Financeiro, Telecomunicações, Varejo, entre outros), fornecendo informações estratégicas para as mais variadas questões de negócios, como: inovação e desenvolvimento de produtos, posicionamento de marca e avaliação de campanhas, satisfação e lealdade de clientes, avaliação de qualidade de atendimento, cenário competitivo no ponto de venda, clínicas de automóveis, através de metodologias qualitativas e quantitativas.

 

Entre seus clientes estão, Unilever, Ambev, Grupo Schincariol, Coca-Cola, Pernod Ricard, Nestlé, Kraft, Johnson&Johnson, L`Oreal, Avon, Nívea, Colgate, SCJohnson, Mattel, Whirlpool (Brastemp), Vivo, TIM, Claro, Motorola, Grupo Santander, HSBC, Bradesco, Itaú Unibanco, MAPFRE, Leroy Merlin, Editora Abril, Roche, Boheringer, Nycomed, Wyeth, Novartis, GM, Volkswagen, Nissan.




Fonte: Maxpress

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