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Domingo - 23 de Outubro de 2016 às 13:44
Por: Gazeta Digital

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Radialista esportivo Ademir Cesário da Silva, 65, o Ademir Rodrigues
Radialista esportivo Ademir Cesário da Silva, 65, o Ademir Rodrigues

Corpo do radialista esportivo Ademir Cesário da Silva, 65, o Ademir Rodrigues, vítima de atropelamento na avenida Miguel Sutil, em Cuiabá, na tarde de sábado (22), é velado na Capela Jardins.

Rodrigues foi criador de diversos bordões durante as narrações de futebol e ficou conhecido como o "Homem do Relógio", devido a frase "Meu relógio não perdoa". Natural de Minas Gerais, o radialista chegou nos anos 70 a Mato Grosso, época em que as transmissões esportivas via rádio AM eram famosas.

O também radialista e jornalista Orlando Antunes, lembra com carinho do colega, considerado extremamente criativo. "No início da transmissão, ele colocava a música o trem, do Raul Seixas, e criou o bordão, no meu trem só vai quem tá comigo".

Antunes aponta que o colega trabalhou nas grandes rádios AM de Cuiabá, Cultura, Difusora, CBN, Industrial, em época considerada gloriosa para a narração esportiva, em meados dos anos 70 e 80.

"Ele chegou por volta de 1977, vindo de Araguari, Minas Gerais, se instalou na Capital e fez muito sucesso, em tempo considerado de ouro para o rádio", explica Antunes.

"Bola pro mato que o jogo é de campeonato e vamos pra frente, que atrás vem gente", são alguns dos vários bordões lembrados pelo colega radialista, destacados no rádio por Rodrigues. Atualmente, ele trabalhava na Prefeitura Municipal de Várzea Grande. Era casado e deixa filhos.

Enterro ocorre às 16h, no Cemitério Parque Bom Jesus de Cuiabá.

Acidente

O radialista atravessava trecho da avenida Miguel Sutil, perto do bairro Consil, onde residia, quando foi atropelado pelo condutor de um Fiat Uno. Motorista prestou socorro, mas Ademir Rodrigues não resistiu aos ferimentos.

Equipe da Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran) esteve no local, realizou teste de alcoolemia no condutor, que não registrou consumo de bebida alcoólica.

Corpo foi conduzido ao Instituto Médico Legal (IML), onde ocorreu demora para liberação por falta de equipamentos técnicos para necropsia e liberado no início da madrugada para velório e enterro.





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