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CIDADE
Segunda - 21 de Março de 2016 às 08:58
Por: Da Redação TA c/Assessoria

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Servidores da Secretaria de Ordem Pública de Cuiabá, que trabalham com o programa Crack é possível vencer, passaram por uma capacitação com médico especialista no tratamento de dependentes químicos, Benhur Augusto Barbieri.

O secretário titular da Pasta, Eduardo Henrique de Souza, explicou que o objetivo foi absorver experiências e técnicas adquiridas pelo especialista, que atua na área há 21 anos. “As experiências do doutor Benhur podem nos ajudar nas várias etapas, desde a abordagem ao dependente, como a forma de convencê-los a buscar tratamento, a ir para uma unidade terapêutica, assim como o pós-tratamento, evitando que a pessoa tenha recaídas e volte à vida em família e ao trabalho”, pontuou.

Para o médico, mais importante que o tratamento, é fazer com que a dependência cause o menor dano possível ao paciente. “A questão principal é a redução de danos, portanto, qualquer diminuição no consumo é bem vinda. Outro ponto fundamental é adequar o tratamento para as diferentes realidades e enxerga-los como os seres humanos que são”, destacou Benhur.

A questão social e psicológica também é considerada importante, uma vez que o apoio aos pacientes foi mote para que Valdir Almeida Pereira não voltasse ao consumo de drogas, após oito meses de tratamento.

“Estou limpo há um ano, depois de seis anos consumindo pasta base, cocaína e crack. Recebi muito apoio destas pessoas e hoje voltei a trabalhar e penso em crescer novamente. O tratamento foi maravilhoso e até hoje eles se preocupam em saber como estou. Recuperei a confiança da minha mãe e das minhas filhas e tenho cada vez mais força para continuar”, contou Valdir.

O programa Crack é possível vencer é desenvolvido pela Secretaria de Ordem Pública, com apoio das Secretarias de Assistência Social, Serviços Urbanos e Cultura, Esporte e Turismo, em parceria com 16 comunidades terapêuticas inscritas.

Desde o ano passado foram encaminhadas 50 pessoas para as comunidades, sendo 45 homens e cinco mulheres. As unidades recebem os dependentes químicos encaminhados pelo município, dando suporte no tratamento e posterior regresso ao convívio com a família e sociedade. 




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