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POLÍCIA
Segunda - 20 de Fevereiro de 2017 às 15:48
Por: Redação TA c/ Gcom-MT

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Foto: Divulgação

A Polícia Judiciária Civil (PJC), com apoio da corregedoria da Polícia Militar, cumpriu 21 mandados de prisão preventiva, três buscas domiciliares e duas conduções coercitivas nesta segunda-feira (20.02), na segunda fase da Operação Mercenários.

A ação é desdobramento das investigações dos homicídios praticados em Várzea Grande nos meses de março e abril de 2016, por pessoas associadas a organização criminosa composta por policiais militares e vigias que atuava na região do bairro Cristo Rei.

Os mandados de prisão foram expedidos pela 1ª Vara Criminal de Várzea Grande contra 10 pessoas, sendo quatro policiais militares. Por se tratarem de fatos distintos, os suspeitos foram investigados em inquéritos separados e tiveram as prisões decretadas individualmente em cada um dos procedimentos. Três dos suspeitos tiveram expedidos quatro mandados contra cada um, e uma pessoa teve três ordens de prisão.

Nesta fase da operação, a Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoas (DHPP) concluiu cinco inquéritos policiais que apuraram cinco homicídios consumados e um tentado. As medidas foram decretadas juntamente com o recebimento das denúncias nos respectivos processos criminais, com exceção dos procedimentos que apuram a conduta dos que tiveram a condução coercitiva decretada.

Das 10 pessoas com mandados de prisão decretados na Operação Mercenários 2, seis delas encontram-se presas desde a primeira fase da operação, em 26 de abril de 2016.

As buscas domiciliares foram decretadas apenas para os réus que não foram alvos na primeira fase da operação. São três buscas, sendo duas em residências de militares.

As conduções coercitivas destinam-se a dois policiais militares investigados por participação na organização criminosa. Contra eles, não há nenhum homicídio relacionado.

O secretário de Estado de Segurança Pública, Rogers Jarbas, reafirmou a importância da ação conjunta da PJC e PM durante o cumprimento das buscas domiciliares e prisões. “A integração das instituições de segurança pública e a imparcialidade dos responsáveis pelas ações têm trazido mais eficiência e credibilidade às Forças de Segurança. O sigilo das investigações tem sido fundamental para a busca da responsabilidade penal”, enfatizou.





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