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Terça - 28 de Fevereiro de 2017 às 09:43
Por: Redação TA c/ R7

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Foto: Antonio Cruz/ABr
Alta de impostos é uma das consequências caso a reforma não seja aprovada
Alta de impostos é uma das consequências caso a reforma não seja aprovada

Diante do rombo de R$ 316,5 bilhões na Previdência da União e dos Estados no ano passado, economistas preveem um cenário ainda mais crítico para a economia caso a reforma previdenciária não passe no Congresso.

Alta de impostos, novo rebaixamento do rating e desvalorização do real, afetando a inflação, são algumas das consequências citadas caso a proposta não seja aprovada.

O déficit previdenciário da União e dos Estados cresceu 44% em 2016 em relação ao ano anterior, de acordo com dados compilados pelo Ministério do Planejamento e obtidos pelo Estado.

Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central e sócio da Tendências Consultoria Integrada, avalia que o problema é estrutural e que a solução "é justamente a reforma".

— Esse problema só vai se agravar e, caso a reforma não seja feita, as contas da Previdência vão explodir. Então, ou os aposentados vão ficar sem receber, como estamos vendo no Rio, ou o País terá de aumentar impostos, onerando ainda mais a população e dificultando o desenvolvimento da economia.

O relator da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Previdência na Câmara dos Deputados, Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), considera "criminosa" a tentativa dos opositores à reforma de dizer que não há déficit nos regimes de aposentadoria no Brasil. Desde o início das discussões, deputados da oposição e até mesmo alguns governistas têm questionado a existência do déficit, acusando o governo de maquiar dados e "fazer terrorismo" para passar uma proposta que prejudica os trabalhadores.

— Estão cometendo uma atitude criminosa dizendo que não tem déficit na Previdência Social.

A comissão especial que analisa o texto já prevê uma audiência pública apenas para discutir se há ou não déficit.

Os analistas também destacam que as mudanças na aposentadoria são essenciais para permitir que as contas públicas voltem para um patamar mais equilibrado.

O economista-chefe do Itaú, Mário Mesquita, afirma que reforma é essencial.






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