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JUSTIÇA
Terça - 21 de Março de 2017 às 19:01
Por: Redação TA c/ r7

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Foto: Marcos Oliveira/ Agência Senado

Os 83 pedidos de abertura de inquérito contra políticos com prerrogativa de foro começaram a chegar nesta terça-feira (21) ao gabinete do ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), uma semana depois de o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhar os pedidos.

Agora cabe a Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, decidir se autoriza a abertura dos inquéritos e outras medidas, assim como requerimentos de levantamento de sigilo feitos por Janot. Os pedidos foram feitos pelo procurador-geral com base nos acordos de delação premiada da Odebrecht com a Lava Jato.

Ainda não está claro se as decisões do ministro serão divulgadas caso a caso ou se haverá divulgações por blocos ou mesmo de todos os pedidos conjuntamente.

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Em cerimônia de devolução de R$ 250 milhões repatriados do grupo do ex-governador Sérgio Cabral, no Rio de Janeiro nesta tarde, Janot disse que a corrupção que permeia o País como um todo será enfrentada com as instituições funcionando.

"Há uma insana corrupção que assola o Rio e o Brasil como um todo", disse Janot em discurso. "A reação a isso será através da institucionalidade", disse.

Na semana passada, a Procuradoria-Geral da República informou que foram enviados 320 pedidos ao Supremo relacionados aos acordos de delação premiada da Odebrecht.

Além dos 83 pedidos de abertura de inquérito, que tratam de casos envolvendo pessoas com prerrogativa de foro junto ao Supremo também foram solicitados 211 declínios de competência para outras instâncias da Justiça, em casos que não envolvem pessoas com prerrogativa de foro; sete pedidos de arquivamento e 19 pedidos de "outras providências".

Em trechos de depoimentos vazados até agora, já foram citados pelos delatores ligados à empreiteira deputados, senadores, governadores e ministros do governo do presidente Michel Temer. O nome do próprio presidente da República é citado nos depoimentos.

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