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SAÚDE
Sábado - 23 de Setembro de 2017 às 09:31
Por: Redação TA c/ Secom-CBA

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Apesar de ser considerada ainda uma situação de alerta, os Índices de Infestação Predial (IIP) na capital demonstram uma tendência de queda. Segundo dados do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti – (LIRAa), em janeiro (período de chuva), o índice era de 6.6%. Em maio, caiu para 4.5% e em agosto, foi para 3.3%.

A média parcial de 2017, é de 4,8% enquanto que nos últimos anos, girou em torno dos 5,4%.

Ações envolvendo o recolhimento do lixo nos bairros, campanhas de conscientização e orientação em unidades escolares, além do trabalho de rotina dos Agentes de Combate as Endemias (ACE), vêm fazendo a diferença na guerra contra o mosquito Aedes aegypti. A ideia a partir de agora é intensificar as ações de conscientização, já que se aproxima o período das chuvas.

Mas o diretor da Vigilância em Saúde, Oscar Benedito da Costa, lembra que a população precisa estar atenta e manter cuidados básicos para não deixar que os mosquitos se proliferem com o inicio do período de chuvas. “Cuidar dos quintais, recolhendo o lixo da dengue, é fundamental”, disse ele.

Para discutir propostas de novas ações, o Comitê de Ação Permanente contra o mosquito Aedes aegypti composto por gestores e técnicos das Secretarias de Saúde, Educação, Procuradoria Geral do Município, Serviços Urbanos, Ordem Pública e Inovação e Comunicação voltou a se reunir na manhã desta sexta-feira (22), no salão nobre da Prefeitura de Cuiabá.

O secretário de Governo, Carlos Roberto da Costa, Nezinho, e o diretor da Vigilância em Saúde da Capital, Oscar Benedito de Campos conduziram a reunião onde foi apresentado o relatório das ações realizadas no primeiro semestre, com os números que indicam a queda do IIP.

Durante a reunião, o secretário de Governo elogiou as ações desenvolvidas na capital e disse que todos devem estar engajados no combate ao mosquito e que as ações precisam ser continuadas. “Importante nesse processo é planejamento e avaliação para que possamos corrigir os rumos. Os resultados apresentados hoje mostram que estamos no caminho certo e são um estímulo para que possamos dar continuidade às ações”, destacou Nezinho.

Além dos oito mutirões realizados nos meses de fevereiro e março, quando foram visitados mais de 6 mil imóveis, a unidade de vigilância em Zoonoses, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, elaborou um cronograma para levar orientação às Escolas Municipais dos bairros apontados pelo LIRAa com os maiores índice de infestação do mosquito orientação.

“Um trabalho em que acreditamos, pois as crianças são multiplicadores do conhecimento junto à família e na comunidade”, destacou a técnica responsável pelo setor de Educação em Saúde da Diretoria de Vigilância em Saúde (Divisa), Celia Carvalho. Desde o mês de março até agora já foram visitadas 43 escolas e orientados 9.405 alunos.

Boletim DZC

Em relação à dengue, zika e chikungunya, dados acumulados referentes a 2017, segundo o Boletim divulgado pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) mostram que na capital foram notificados 3.263 casos de dengue dos quais 2.502 foram confirmados.

Em relação à chikungunya foram notificados ao CIEVS 687 casos dos quais 378 foram confirmados. Das 237 notificações de casos de zika em gestantes residentes na capital, 72 foram confirmados, além de 1.349 casos notificados em outras pessoas dos quais 1.104 casos foram confirmados.

Na 37ª semana epidemiológica, correspondente ao período de 10 a 16 de setembro, os Agentes de Combate as Endemias (ACE) visitaram 29.649 imóveis, dos quais 4.055 receberam tratamento. Também foram tratados 4.705 depósitos.





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