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POLÍTICA
Sábado - 14 de Outubro de 2017 às 15:10
Por: Redação TA c/ O estadão

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Foto: Wilton Júnior/Estadão

A ex-presidente Dilma Rousseff reagiu à decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que na quarta-feira, 11, determinou o bloqueio de seus bens e demais membros do Conselho Administrativo da Petrobrás, devido a supostas irregularidades que, segundo a Corte, teriam ocorrido na aquisição da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA).

Por meio de nota, a defesa de Dilma afirmou que ‘não há prova alguma de qualquer ilícito praticado pelo Conselho Administrativo da Petrobrás” e que “muitos dos seus integrantes eram empresários do mercado, com experiência em gestão e aquisições’.

A defesa da ex-presidente declarou que nenhum dos membros do conselho tinha ligação política com o governo.

“Está claro, pelas próprias atas do Conselho de Administração da Petrobras, que a compra de 50% das ações de Pasadena foi feita com base em avaliações e informações jurídicas e financeiras consideradas íntegras e cabais. Dois anos depois, o Conselho foi informado que tais informações eram parciais e incorretas, transmitidas por diretor hoje condenado por corrupção”, informaram os advogados da ex-presidente.

A nota divulgada pela assessoria de imprensa de Dilma destaca o trecho de um parecer do Ministério Público Federal, de 22 de julho de 2014, o qual afirma que ‘…não é possível imputar o cometimento de delitos de nenhuma espécie aos membros do Conselho de Administração, mormente quando comprovado que todas as etapas e procedimentos referentes ao perfazimento do negócio foram cumpridas’.

O TCU, em diversos julgamentos entre 2014 e 2017, diz a defesa, isentou o Conselho de Administração da Petrobrás, presidido por Dilma, de prejuízo na compra de Pasadena.

“A presidenta eleita Dilma Rousseff vai apresentar mais uma vez o devido recurso para comprovar que não houve qualquer ato ilegal ou irregular que o Conselho à época tivesse conhecimento.””

O bloqueio de bens ordenado pelo TCU também atinge os ex-membros do conselho Antônio Palocci, José Sergio Gabrielli, Cláudio Luis da Silva Haddad, Fábio Colletti Barbosa e Gleuber Vieira. O montante cobrado de todos é de US$ 580 milhões. Cabe recurso da decisão do tribunal.





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