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CIDADE
Quinta - 18 de Fevereiro de 2016 às 09:51
Por: Midianews

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O promotor Clóvis de Almeida Junior, da 36ª Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa da Capital aditou para mais um ano o inquérito civil que investiga suposto superfaturamento da obra de restauração e duplicação da Avenida Arquimedes Pereira Lima, conhecida como Estrada do Moinho.

A obra, orçada em R$ 23 milhões, deveria ter sido entregue antes da Copa do Mundo de 2014, em Cuiabá.

Segundo o promotor, a investigação teve início em 2014, após o Tribunal de Contas da União (TCU) apontar irregularidades no contrato.

O acordo foi firmado entre a extinta Secopa e o Consórcio Trimec-Hytec, constituído pelas empresas Trimec - Construções e Terraplanagem Ltda. e Hytec - Construções Terraplanagem e Incorporação Ltda.

Até o momento, 79% do projeto foram executados pelo consórcio, que já recebeu 17,2 milhões pelos trabalhos executados.

A assessoria jurídica de Almeida disse que não pode revelar detalhes do que já foi descoberto na investigação, mas informou que o aditamento se fez necessário para a realização de uma perícia que irá revelar se houve ou não o superfaturamento.

Segundo a assessoria, o MPE não tem suporte para realizar a perícia, por isso tem que pedir auxílio a outros órgãos, a exemplo da Universidade Federal de Mato Grosso e até o próprio Governo do Estado.

O prazo para conclusão do inquérito civil é o dia 12 de fevereiro de 2017. 

Conclusão da obra

A duplicação da Avenida está entre as 14 obras da Copa que passaram por Termos de Ajustamento de Gestão (TAG) entre o Governo e o Tribunal de Contas do Estado para que sejam retomadas.

Segundo a Secretaria de Estado de Cidades (Secid), o projeto de duplicação da Estrada do Moinho está sendo analisado pela Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco).

Conforme a Secid, após a entrega dessa análise, que compreende a planilha do preço da obra, é que o Estado retomará o projeto. 

A obra 

A duplicação da avenida teve início de 2013, mas está parada desde o fim do ano passado. Mesmo sem ter sido finalizada, a via foi liberada para o trânsito e, em menos de cinco meses de uso, o asfalto apresentou problemas de desgastes.

O contrato previa a restauração e duplicação da avenida em uma extensão de aproximadamente 4,42 km, contemplando a duplicação e alargamentos das pontes sobre o Córrego do Moinho e Rio Coxipó, com extensão de 44 metros e 84 metros, respectivamente. 

No local, segundo a Secid, restam fazer, ainda, a adequação viária do trevo que dá acesso ao bairro Recanto dos Pássaros, além da conclusão dos canteiros e calçada. 





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