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Quinta - 15 de Fevereiro de 2018 às 18:13
Por: Redação TA c/ Sesp-MT

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Lenine Martins / Sesp-MT

O período de Carnaval deste ano, realizado entre os dias 09 e 13 de fevereiro, apresentou redução de 10% nos casos de homicídio doloso, de 61% nas ocorrências de furto, e 56% menos casos de roubo em Mato Grosso, em comparação ao período festivo de 2017. O balanço foi fechado e apresentado nesta quinta-feira (15.02), pela Coordenadoria de Estatística e Análise Criminal (CEAC) da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT).

De 2016 para 2017, já houve redução significativa nos casos de homicídio: 22 para 10. Já em 2018, foram registrados nove casos. Com relação ao furto, foram 850 ocorrências no ano retrasado, contra 988 no ano passado, e apenas 385 este ano. Os roubos também sofreram queda significativa, com registro de 437 casos em 2016, 384 em 2017 e 168 em 2018.

Na avaliação do secretário de Estado de Segurança, Gustavo Garcia, os dados são resultados do trabalho reforçado especialmente para o período de Carnaval. “Mobilizamos as forças de segurança que, mais uma vez, atuaram de forma técnica e integrada para garantir a tranquilidade à população”. O diretor-geral da Polícia Judiciária Civil (PJC-MT), delegado Fernando Vasco Spinelli Pigozi, reforçou os resultados positivos. “Sabemos que este período exige reforço na atuação das forças de segurança, e conseguimos realizar o trabalho dentro da tranquilidade que a população espera”.

Também merecem destaques os números relacionados ao tráfico ilícito de drogas, que apresentou redução de 20% este ano em relação ao ano retrasado e 7% se comparado a 2017. No Carnaval de 2016, foram 64 ocorrências, enquanto 2017 foram 55 e em 2018 foram registrados 51 casos. Além disso, houve aumento de 9% no número de armas de fogo apreendidas este ano em comparação com o ano passado: foram 36 e 33, respectivamente. “Há dois anos estamos conseguindo reduzir os crimes e garantir a segurança do cidadão, e este ano, foi possível melhorar ainda mais, em função do planejamento eficiente”, afirmou o comandante-geral da Polícia Militar (PM-MT), coronel Marcos Vieira da Cunha.

O planejamento contou com mais de 2,5 mil policiais nas ruas e reforço de 550 viaturas. A operação integrada teve a participação de profissionais da PM-MT, PJC, Corpo de Bombeiros Militar (CBM-MT), Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT), Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), e Grupo Especial de Fronteira (Gefron). “Reforçamos o policiamento e contamos com apoio dos voos programados das aeronaves de segurança, que fizeram 21 atendimentos, além da intensificação das ações nas regiões de fronteira”, explicou o secretário-adjunto de Integração Operacional da Sesp, coronel Jonildo Assis.

Blitz e salvamento

As operações da Lei Seca, coordenadas pelo Detran, foram intensificadas durante todo o período de Carnaval. Com isso, foram realizados 118 Autos de Infração de Trânsito (AIT) em 2018, contra 73 em 2017; 54 AITs de alcoolemia (Art.165), contra 34 no ano passado; 19 prisões em flagrante este ano e oito no ano anterior. Também foram feitos 420 testes de alcoolemia em 2018, contra 272 em 2017. “É importante destacar as ações educativas, que são fundamentais para conscientizar a população sobre os riscos de ingerir bebida alcoólica e dirigir, por exemplo”, frisou, ressaltando que em 2018 15.100 pessoas foram alcançadas pelas atividades, e em 2017 haviam sido 12.100.

O comandante-geral do CBM-MT, coronel Alessandro Borges Ferreira, destacou que foram realizadas 50 fiscalizações este ano dentro da Operação Carnaval Seguro. “Todas as 469 ocorrências recebidas pelo Corpo de Bombeiros foram prontamente atendidas, entre elas 26 são referentes a incêndio urbano, 31 acidentes de trânsito automobilístico sem vítima presa às ferragens e 40 acidentes de trânsito motociclístico”, exemplificou. A atuação de todos os profissionais de segurança, considerada dentro da normalidade, refletiram na tranquilidade do trabalho desenvolvido pela Politec, como ressaltou o diretor, Reginaldo Rossi do Carmo. “Isso foi sentido especialmente com relação ao fluxo das perícias, já que é automaticamente reduzido quando há diminuição dos crimes”.





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