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Segunda - 12 de Março de 2018 às 13:37
Por: Gazeta Digital

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Uma das reivindicações é a contratação de pelo menos 300 carteiros para não atrasar encomendas
Uma das reivindicações é a contratação de pelo menos 300 carteiros para não atrasar encomendas

Setor operacional dos Correios, que em Mato Grosso movimenta por dia 400 mil correspondências e 20 mil pacotes, parou por tempo indeterminado nesta segunda-feira (12) no país e também no Estado.

Já as agências da capital e interior, que funcionam das 9h às 17h, abriram normalmente.

A greve é para cobrar a manutenção dos pais como dependentes no plano de saúde dos funcionários, e a contratação de pelo menos 300 carteiros, porque, com o atual efetivo, o prazo contratual de entrega é de 3 dias mas tem se estendido para 10, de acordo com os grevistas.

"Não tem como evitar o atraso, porque somos poucos para entregar volume grande", reclama diretor jurídico do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Mato Grosso, Alexandre Aragão.

Outra reclamação dos grevistas é quanto às férias de funcionários que foram suspensas por medida de economia.

O sindicalista Aragão informa que, quanto à questão do plano de saúde, a ação ajuizada pelos Correios, para retirada dos pais como dependentes, pode entrar na pauta nesta segunda, no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília.

Segundo ele, os Correios movimentam muito hoje contas a pagar e compras pela internet. Se a greve se estender, a tendência é que isso fique parado.

Grevistas estão passando nos setores, na capital, e se reúnem por volta das 10h, na praça da República, em frente à agência central.

No interior, a movimentação tem sido em frente às agências.

A assembleia que deliberou pela greve foi realizada em Mato Grosso dia 1 de março, com indicativo de paralisação para hoje.

Manifestação dos Correios foi divulgada por volta das 10h. A empresa alega que uma greve neste momento de crise só agrava ainda mais a situação, que já é "delicada".

Confira a íntegra da nota.

"A greve é um direito do trabalhador. No entanto, um movimento dessa natureza, neste momento, serve apenas para agravar ainda mais a situação delicada pela qual passam os Correios e afeta não apenas a empresa, mas também os próprios empregados. Esclarecemos à sociedade que o plano de saúde, principal pauta da paralisação anunciada para a próxima segunda-feira (12) pelos trabalhadores, foi discutido exaustivamente com as representações dos trabalhadores, tanto no âmbito administrativo quanto em mediação pelo Tribunal Superior do Trabalho e que, após diversas tentativas sem sucesso, a forma de custeio do plano de saúde dos Correios segue, agora, para julgamento pelo TST. A empresa aguarda uma decisão conclusiva por parte daquele tribunal para tomar as medidas necessárias, mas ressalta que já não consegue sustentar as condições do plano, concedidas no auge do monopólio, quando os Correios tinham capacidade financeira para arcar com esses custos."





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