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POLÍCIA
Domingo - 15 de Abril de 2018 às 19:24
Por: Gazeta Digital

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Deletran

A juíza da 9ª Vara Criminal, Renata do Carmo Evaristo Pereira, decretou a prisão preventiva da médica Letícia Bortolini, na tarde deste domingo (15), e negou o pedido de fiança que foi solicitado pela defesa durante a audiência de custódia, no Fórum de Cuiabá. A médica foi a responsável pelo atropelamento que matou o vendedor de verduras Francisco Lucio Maia, 48, na noite de sábado (14), na Avenida Miguel Sutil.

Agora a médica será encaminhada para o presídio feminino Ana Maria do Couto May, na Capital, e deve ficar em sela separada.

Já o outro médico que estava com ela Aritony de Alencar Menezes, 37, foi levado para prestar depoimento na Central de Flagrantes, mas acabou fugindo do local e até as 17h, deste domingo não havia sido localizado.

Ainda sem muitas condições de falar sobre o caso, a filha da vítima, F.S, relatou ao Gazeta Digital que irá correr atrás para que o casal de médicos ‘pague pelo o que aconteceu com o trabalhador’, que atuava como vendedor de verduras há mais de 20 anos.

“Esse casal tirou a vida do meu pai e nem sequer parou para prestar socorro. Como podem ter feito isso sendo médicos? Meu pai não era cachorro era uma vida que havia acabado de sair do trabalho cansado e estava voltando para casa para ir se encontrar com a família, porém foi impedido”, disse.

O caso foi registrado por volta das 19h50, quando o casal de médicos Letícia Bortolini, 37 e Aritony de Alencar Menezes, 37, passou em um Jeep Compass e atropelou o trabalhador que chegava próximo do canteiro central da pista. O veículo era conduzido por Letícia Bortolini que não prestou socorro e fugiu do local do acidente.

Testemunhas que presenciaram o fato ligaram na delegacia e para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para prestar socorro, mas o óbito foi confirmado.

Depois de receber as características do veículo, a PM saiu à procura e localizou a motorista e o passageiro em um condomínio no bairro Jardim Itália. A mulher apresentava sinais visíveis de embriaguez. Ela estava com os olhos vermelhos e se recusou a fazer o teste do bafômetro.

Porém, os dois foram encaminhados para prestar depoimentos na Central de Flagrantes. Minutos depois de chegar ao local, o homem fugiu e ainda não foi encontrado pelos militares.

Já a médica foi autuada por omissão de socorro, lesão corporal, homicídio culposo e direção perigosa.
A Delegacia Especializada em Delitos de Trânsito (Deletran) iniciou as investigações. As imagens de câmeras instaladas próximas do local devem ajudar no trabalho da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).





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