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CIDADE
Terça - 08 de Maio de 2018 às 14:07
Por: Gazeta Digital

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Divulgação/Gazeta Digital

O governador Pedro Taques (PSDB) suspendeu o prazo para conclusão dos trabalhos do Conselho de Justificação que apura a conduta da tenente do Corpo de Bombeiros, Izadora Ledur Souza Dechamps, acusada de torturar e matar o aluno Rodrigo Patrício Lima Claro durante curso de formação.

A decisão foi publicada no diário oficial que circula nesta terça-feira (8). O caso se arrastava há quase 1 ano, visto que o conselho foi instaurado em 31 de maio de 2017.

O conselho era composto pelo tenente-coronel Lahel Rodrigues da Silva (presidente), major Mário Henrique Faro Ferreira (interrogante e relator), capitão Emerson Henrique dos Anjos Acendino (escrivão), todos oficiais do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso.

De acordo com a Lei estadual nº 3.993, que trata sobre o Conselho de Justificação, tal instância dispõe de um prazo de 30 dias, contados a partir da data de nomeação, para concluir seus trabalhos, incluindo a remessa de relatório. Ledur conseguiu atrasar o encerramento apresentando seguidos laudos médicos.

O Conselho de Justificação é a instância que julga, através de um processo especial, a incapacidade de oficiais para permanecerem na ativa.

A morte

Rodrigo morreu durante o 16º Curso de Formação de Bombeiro em Mato Grosso. De acordo com a denúncia, a morte ocorreu no dia 10 de novembro de 2016, durante o treinamento de atividades aquáticas em ambiente natural, na Lagoa Trevisan, em Cuiabá.

Apesar de apresentar excelente condicionamento físico, o aluno demonstrou dificuldades para desenvolver atividades como flutuação, nado livre, entre outros exercícios.

Embora o problema tenha chamado a atenção de todos, os responsáveis pelo treinamento não só ignoraram a situação como utilizaram métodos reprováveis para aplicar “castigos”. Rodrigo Lima morreu por hemorragia cerebral.

Judiciário

No judiciário, Izadora Ledur estava sendo processada na 7ª Vara Criminal de Cuiabá. Porém, o magistrado Marcos Faleiros, atendendo legislação vigente, enviou a ação para a Vara Militar da capital.

O caso ainda aguarda instrução na Vara Militar.





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