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EDUCAÇÃO
Quarta - 04 de Julho de 2018 às 23:10
Por: Redação TA c/ Secom-CBA

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Luiz Alves

Por meio de uma política de gestão colaborativa, em que os mais variados segmentos da sociedade civil organizada têm a oportunidade de contribuir para a construção de uma cidade melhor, a Prefeitura de Cuiabá conseguiu concretizar mais uma ação em prol da população. Nesta semana, o Município fechou uma parceria com o Centro Universitário Internacional (Uninter), resultando no recebimento de mais de 100 livros, que serão colocados na biblioteca do novo abrigo de embarque e desembarque de passageiros, instalado na Avenida Historiador Rubens de Mendonça.

A biblioteca livre é um dos principais componentes que integram as novas estruturas voltadas para os usuários do transporte público, adotadas como alternativas pelo Executivo cuiabano. No total, serão 82 pontos de espera de ônibus reconstruídos com base no reaproveitamento de contêineres e, inicialmente, pelo menos oito contarão com a doação da unidade educacional. Além do conceito de sustentabilidade e conforto ao cidadão, a intensão é que os abrigos também ofereçam à população os benefícios proporcionados pelo hábito da leitura.

“A prefeitura de Cuiabá está sempre com as portas abertas para desenvolver qualquer parceria que gere esse tipo de benefício. Quando optamos em colocar as bibliotecas nos pontos sabíamos que precisaríamos da colaboração da sociedade e que não teríamos dificuldades em encontrar interessados em apoiar esse projeto. É dessa forma que irá acontecer em todos os novos abrigos. É uma atitude simples que, independente de ser uma empresa de pequeno, médio, ou grande porte, todos podem dar sua ajudar para construirmos uma Cuiabá melhor”, destaca o titular da Secretaria Extraordinária dos 300 Anos, Júnior Leite.

De acordo com o gestor administrativo da Uninter, Renato Santtana, a iniciativa partiu de uma conversa entre os colaboradores da instituição, que levaram para a direção à proposta de contribuição. Ele explica que os livros possuem temáticas variadas e a escolha delas foi feita levando em consideração aquilo que cada um dos funcionários gostariam de ler enquanto aguardam a chegada do transporte coletivo. Segundo o gestor, a intensão é realizar a doação de pelo menos 50 livros para cada um dos oito primeiros abrigos construídos, podendo ser ampliado conforme a demanda de exemplares liberados pela sede da entidade.

“Estamos instalados em Cuiabá há mais de 10 anos e essa foi uma forma simples que encontramos de dar algum retorno à cidade que nos acolheu. Sempre foi um desejo nosso poder contribuir mais com o município, pois acreditamos que, se toda empresa fizer um pouquinho, chegaremos a grandes resultados. Sozinhos não conseguimos financiar um desses pontos, mas, de alguma forma, podemos dar nossa parcela de cooperação. O novo abrigo traz esse conceito de sustentabilidade e isso é extremamente inovador. Os contêineres oferecem uma proteção maior para o usuário, tanto do sol quanto da chuva. Além disso, a iniciativa de colocar uma biblioteca também foi sensacional”, argumenta o gestor.

Para Renato Santtana, a medida de incentivo praticada pela Prefeitura de Cuiabá é extremamente importante para a construção de uma sociedade melhor, visto que, mundialmente, a leitura é apontada como uma grande ferramenta transformadora. Ele relata que, por trabalhar com a metodologia de ensino à distância, a instituição recebe muitos alunos que necessitam da recriação do hábito de ler. Nesse sentido, Renato salienta que, passado o período de readaptação, é possível notar nos estudantes mudanças positivas, tanto na forma de pensar quanto de agir.

“Uma pessoa pode pegar um livro de empreendedorismo, por exemplo, e despertar uma ideia inovadora de negócios. Ou um livro de ética pode tocá-la no quesito educação, respeito ao próximo, e até na conservação de um bem público, que está utilizando. É uma atividade que podemos ver como uma possibilidade de mudança de vida em todas as esferas. Todavia, ela demanda uma soma de esforços em prol de um bem comum. Portanto, outras empresas podem seguir nosso exemplo e também completar o acervo. Ou os próprios autores mato-grossenses poderiam fazer doações de suas obras, para termos a literatura regional também disponibilizada ao público”, finaliza Santtana.





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