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Sexta - 20 de Julho de 2018 às 12:22
Por: Redação TA c/ Assessoria

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Prefeito de Livramento Silmar de Souza, e o prefeito de Poconé Tatá Amaral
Prefeito de Livramento Silmar de Souza, e o prefeito de Poconé Tatá Amaral

Os prefeitos de Poconé Tatá Amaral (PR) e de Nossa Senhora de Livramento, Silmar de Souza (PSDB), ainda não receberam a verba extra da situação de emergência, que deveria entrar nos cofres públicos, para a recuperação de uma ponte, levada pelas chuvas em fevereiro deste ano, na divisa entre os dois municípios.

O problema foi pauta do jornalismo em rede nacional, na última semana, quando as prefeituras foram acusadas de não terem notificados os órgãos competentes, para a realidade municipal.

No entanto, Tatá e Souza rebateram as acusações alegando, que notificaram os Ministérios da Integração Nacional, na Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, em Brasília e a Defesa Civil Estadual, em Mato Grosso, que reconheceram o pedido de situação de emergência para os municípios.

“Fomos reconhecidos e os órgãos estão cientes da nossa situação. Eles estão cientes da nossa situação que é grave. Estamos aguardando a determinação da liberação dos recursos para a construção da ponte de concreto”, disse Tatá Amaral.

A recuperação da ponte com extensão de aproximadamente, 60 metros, na comunidade São Gonçalo, sobre o Rio Sangradouro, está orçada em cerca de R$ 1,100 milhão. “Assim que a ponte foi levada pelas chuvas, notificamos os órgãos competentes com todos os requisitos preenchidos, incluindo o plano de trabalho. Nenhum dos dois municípios têm condições de arcar com a obra já que o tamanho da ponte passa dos doze metros. Fizemos o protocolo no governo federal, MTF-51061091321420180221”, afirmou Souza.

Em Poconé, onde os prejuízos são maiores para os pequenos produtores da agricultura e criadores de gado, e alunos da rede escolar municipal, existem mais de 70 pontes de madeiras medindo cinco metros, para serem mantidas com dinheiro do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (FETHAB). De acordo com Tatá Amaral, em junho, o município foi contemplado com R$ 135 mil, cuja quantia, também serve para manter três mil quilômetros de estradas.

“Esse recurso é utilizado na recuperação de mais de três mil quilômetros de estradas e pontes de madeira com extensão até 12 metros, com base em lei estadual. Então não podemos construir pontes acima disso com recursos do FETHAB”, alegou Tatá.

O vereador de Livramento, Gilson Almeida (PSDB), reiterou as declarações dos prefeitos. Segundos ele, a região do São Gonçalo está isolada entre Livramento e Poconé forçando as famílias a fazerem um percurso de 70 quilômetros com destino às áreas urbanas das duas cidades. “Todos estão cientes desse problema que afetou a vida de todos nos dois municípios”, afirmou Gilson.

Souza reforçou que também recebeu R$ 125 mil do FETHAB. “O povo dessa região está sofrendo com a morosidade para a liberação dos recursos. E as maiores reclamações estão aqui, nos municípios e a construção dessa ponte resolve o problema”, disse Souza.





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