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POLÍTICA
Quarta - 08 de Agosto de 2018 às 23:20
Por: Redação TA c/ Assessoria

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Relator setorial de Defesa e Justiça para Orçamento de 2019, o senador Wellington Fagundes (PR-MT) foi convidado pelo comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, nesta quarta-feira (8), a conhecer os planos estratégicos e as necessidades orçamentárias das Forças Terrestres. Junto a outros oficiais generais do Alto Comando, Villas Bôas alertou ao republicano que as Forças Armadas tem vivido um período de queda nos repasses orçamentários.

O general contou ainda que, caso não haja previsões orçamentárias adequadas, há possibilidade de prejuízos em investimentos nos setores de: inteligência, armamentos de longo alcance, reconhecimento e vigilância de fronteiras, defesa cibernética, entre outras frentes de atuação do Exército.

Em resposta, Fagundes se comprometeu a observar a correta destinação de recursos no Orçamento de 2019, que será aprovado ainda neste ano. “Todos nós enxergamos o problema da violência como sendo algo na ponta, sistêmico. Mas ela possui diversas origens que são trabalhadas e observadas pelas Forças Armadas. Portanto, as demandas do Alto Comando são legítimas, exequíveis e precisam ser observadas com a maior atenção, visto que a segurança nacional reflete diretamente no bem-estar do cidadão brasileiro”, afirmou Fagundes.

Wellington reconhece que, mesmo com a histórica competência do Exército Brasileiro trabalhar pela nação, não adianta exigir que tudo seja feito sem recursos. “A segurança nas fronteiras, por exemplo, está intimamente ligada ao desenvolvimento de novos polos produtivos e à prevenção da violência na base: acabando com a entrada de drogas e armamentos”.

O republicano destacou o desenvolvimento do Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras), que dá apoio às ações fronteiriças de patrulhamento, como sendo uma ferramenta imprescindível. “Mas, como observamos nas demandas apresentadas pelo alto oficialato, não há como manter excelência no desenvolvimento do Sisfron sem recursos consideráveis”, finalizou o republicano.





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