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EDUCAÇÃO
Sexta - 28 de Setembro de 2018 às 15:02
Por: Redação TA c/ Sintep-MT

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A Escola Estadual Antônio Garcia, localizada na BR 070, na comunidade 120, em Poconé cobra respeito com os estudantes. Problemas no transporte escolar levaram a unidade a somar doze dias sem aulas nesse terceiro bimestre. Na segunda-feira (25.09) a comunidades escolar esteve na Câmara Municipal protestando contra o descaso geral e exigindo dos órgãos competentes o cumprimento do direito aos 200 dias letivos. Mas, principalmente qualidade da educação ofertada e por isso defendem mais salas anexas, para reduzir o deslocamento dos estudantes.

O presidente do Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar, e professor da escola, Edimar Fernandes Cardoso, denuncia o total desprezo das diferentes esferas de governo com a educação das crianças e jovens. Conforme ele, que atua na escola desde 2012, a realidade do transporte escolar sempre foi ruim. Mas no último trimestre está péssima. A unidade somou vários dias sem aulas devido os ônibus das onze rotas ficarem 100% parados. “O transporte possibilita que as criança e jovens de comunidade até 50 km de distância, o que corresponde a cerca de duas horas de viagem, cheguem na escola”, diz.

Segundo ele, o regular é ter diariamente duas ou três rotas aleatórias com ônibus quebrados. “São veículos de péssima qualidade. São carros sucateados, sem a mínima condição de fazer um transporte digno para os estudantes. Somado a isso, tem as más condições das estradas. Quando chove enfrentam os atoleiros, pontes que quebram. Mas estamos há três meses sem chuva. O argumento agora é atraso no repasse do governo do estado da parcela de agosto”, relata.

A escola estadual atende estudantes da Educação Infantil ao Ensino Médio, num total de 517 estudantes. Destes, 112 estão matriculados em salas anexas. Durante a mobilização na Câmara de Poconé, a estudante Vitória Emanuelly Souza Arruda, 16 anos, representante dos alunos no CDCE, estudante do 2° ano do Ensino Médio cobrou dos vereadores ação para reverter o atual quadro da escola.

“Eu já voto e quero uma Educação melhor para mim que vou fazer o Enem e para o futuro, para meus filhos”, disse. Exigiu respeito à educação do campo, que tem registrado piora nos últimos anos. E questionou os vereadores sobre qual vai ser a atuação deles para melhorar as condições da educação.





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