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POLÍTICA
Domingo - 11 de Novembro de 2018 às 12:21
Por: LARISSA MALHEIROS, Folhamax

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O presidente eleito da Câmara de Vereadores de Várzea Grande para o próximo biênio (2019/2020), Fábio Tardin (DEM), anunciou um projeto que já está tramitando na Casa de Leis para cortar o número de parlamentares para a próxima legislatura. O democrata aponta a necessidade da redução dos parlamentares diante da situação precária do legislativo, que não tem condições nem de arcar com o salário dos servidores.

O projeto que tramita no legislativo reduz de 21 para 17 o número de vereadores a partir de 2021. O vereador explica que a proposta já conta com 12 assinaturas e confia que pode conquistar as 14 necessárias para aprovação.

“O projeto nós precisamos ter a maioria absoluta, de 2/3 e já temos 12 assinaturas. O projeto está perto para entrar na pauta, faltam apenas duas assinaturas, que vamos conseguir”, destacou o presidente eleito, ao jornal do Meio Dia, na TV Vila Real, em Cuiabá.

Para ele, é necessário seguir o ritmo dos novos gestores como governador eleito, Mauro Mendes (DEM) e o presidente da república Jair Bolsonaro (PSL), que buscam a redução da máquina pública.

“O governador eleito está falando em reduzir a máquina, o presidente Jair Bolsonaro falando em reduzir os Ministérios, porque nós não reduzirmos a Câmara de Vereadores”, questiona Fábio.

Atualmente, um vereador em Várzea Grande tem a remuneração no valor de R$ 10 mil e recebe de verba de gabinete cerca de R$ 9 mil. Porém, o parlamentar relata que um chefe de gabinete recebe apenas R$ 1.200, há mais de vinte anos, e por isso, a necessidade de aplicar recursos em setores que precisam de valorização. Além disso, ele destaca que projeto vai economizar para o município.

“Um chefe de gabinete ganha R$ 1,2 mil e há 20 anos é o mesmo salário. Daqui a pouco o salário mínimo passa o de chefe de gabinete. Temos que mudar para a próxima legislatura e valorizar o profissional chefe de gabinete e demais funcionários que tanto se dedicam para a Casa”, frisou.

Segundo o parlamentar, a Câmara tem um custo anual de R$ 16 milhões, sendo R$ 1, 4 milhões mensais. Com a redução no número de vereadores, em quatro anos terá uma economia para o município de R$ 7 milhões.

“Com a redução dos vereadores em um mandato de quatro anos, vamos economizar em torno de R$ 7 milhões, o que dá para construir duas UPAS, por exemplo. Na Câmara de Várzea Grande eram treze vereadores, não pensaram e aumentaram de 13 para 21. Vamos devolver para prefeitura investir em áreas que realmente precisa”, assinalou.





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