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POLÍCIA
Sexta - 30 de Novembro de 2018 às 18:40
Por: Redação TA c/PJC-MT

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PJC/MT

A Polícia Judiciária Civil, através da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher Criança e Idoso de Várzea Grande (DEDMCI-VG), divulga a fotografia do falso curandeiro, acusado de ameaçar menores de idade a enviarem fotos e vídeos íntimos através do aplicativo WhatsApp, para não serem amaldiçoados.

Edinei Honorato Lopes, 36, conhecido como “Maníaco do telefone” ou “Mosquito” já foi preso três vezes anteriores e está com mandado de prisão preventiva decretada pela Justiça,desde março de 2018.

As investigações seguem por meio das Delegacias de Defesa da Criança e Adolescente da região metropolitana, e unidades do interior de Mato Grosso, em conjunto com a Gerência de Combate aos Crimes de Alta Tecnologia (Gecat).

Segundo as investigações, o suspeito entra em contato com vítimas do sexo feminino por meio de aplicativo de mensagens (whatsapp) afirmando que foi contratado para fazer um trabalho espiritual contra a criança ou adolescente. O objetivo do “trabalho” seria fazer a vítima ficar paraplégica e perder todo o cabelo. O investigado então declara que se a menor enviar fotos e vídeos íntimos não fará o feitiço.

Em Várzea Grande, o delegado da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso, Claudio Álvares de Sant'anna, afirma que já foram identificados 10 casos desse tipo de ação no município. Também foram registrados casos similares em outros locais da Baixada Cuiabana e também em cidades do interior mato-grossense.

O suspeito foi preso pela primeira vez em outubro de 2013, em ação da Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica), quando fez cerca de 40 vítimas, agindo da mesma maneira, fazendo ameaças enviadas através de mensagens no aparelho celular. Colocado em liberdade condicional com uso de tornozeleira eletrônica, o suspeito voltou a ser preso em junho de 2015, após ser flagrado com celulares com fotos de vítimas, menores de idade.

A divulgação da fotografia e identidade de Edinei visa auxiliar na prisão do suspeito que responderá, a princípio, pelos crimes de constrangimento ilegal e ainda por “receber e ter armazenado fotos e vídeos de criança e adolescentes em situação de nudez”, previsto no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).

“As vítimas ainda estão sendo ouvidas e diante dos depoimentos podem surgir outros crimes. Com a divulgação da identidade do suspeito, acreditamos que outras devem procurar a delegacia”, disse o delegado.

Denúncias sobre que possam levar a localização do suspeito podem ser realizadas através dos números 197 ou 3685-1236.





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