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AGRICULTURA
Segunda - 01 de Fevereiro de 2016 às 09:17
Por: Da Redação TA c/Assessoria

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 A Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Econômico do município divulgou o relatório de variação de preços dos hortifrutigranjeiros comercializados na Capital pelo Centro de Abastecimento. O relatório, com base nos últimos sete meses, apontou variação média de mais 90% de 67 produtos, entre folhagens, frutas e legumes. Desses, 51 (76%) apresentaram elevação e 16 (54%) baixa.

Entre os produtos mais consumidos pela população, o tomate foi o produto que mais teve alta, variando, a caixa de 20 quilos, em R$ 44,00 em julho de 2015, chegando a R$ 86,66 em janeiro deste ano. Uma elevação de 96,94%. Já a cebola ficou entre os produtos que teve baixa nos últimos meses. A caixa de 20 quilos variou entre julho de 2015 e janeiro de 2016, entre R$ 103,00 e R$76,66, uma baixa de 25,57%.

“A Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Econômico faz acompanhamento dos preços semanalmente no Centro de Abastecimento, que é por onde passa a maioria dos produtos comercializados na capital. É importante este acompanhamento não só para divulgação de pesquisa, mas também para entendermos como o mercado desse segmento se desenvolve ao longo do ano e conseguirmos ter noção das variações dos produtos e trabalharmos nosso orçamento”, disse Domingos Sávio, secretário de Trabalho e Desenvolvimento Econômico.

No grupo das folhagens, repolho, alface crespa, acelga foram os produtos que mais apresentaram alta, sendo o repolho com maior elevação. A caixa 20 a 25 quilos ficou entre R$ 26,75 a R$ 51,66, representando alta de 93,12%. Alface variação de 33,92%, a dúzia chegando a custar R$15,00 e a acelga chegando a R$11,33 a dúzia e variação de 38,85%. O agrião foi o produto que menos sofreu elevação. A dúzia (maço) ficou entre R$11,2 e R$12,00. Variável de 7,14%.

O grupo dos legumes, o chuchu foi o campeão em preços altos. O produto variou de R$ 17,00 a R$ 28,33, média de 66,64% de elevação. Seguido pela batata lisa, com caixa de 50 quilos custando em julho R$ 114,00, chegando a R$ 168,33 em janeiro. Variação de 47,65. A caixa de 20 quilos da cenoura começou o segundo semestre do ano custando R$ 47 e chegou no primeiro mês de 2016 em R$60,00. Preço elevado em 27,65%. Neste grupo, o produto com menos elevação foi a berinjela, com a caixa de 12 quilos custando R$21,60 a R$20,00. Aumento de 7,40%.

Indo contra a tabela a maior entre os leguminosos, o quiabo teve baixa e variou  a caixa de 14 quilos entre R$ 66,00 a R$ 40,00. Baixa de -39,39%.

Já nas frutas, a maçã nacional foi a que teve maior elevação. A caixa de 20 quilos da fruta,  ficou entre R$37,60 e R$ 63,33, representando variação de 68,43%. A banana maça aumentou nos últimos setes meses, média de 48,64%, com a caixa de 20 quilos custando entre R$ 37,00 e R$ 55,00. Seguidos do abacaxi pérola, com a dúzia custando R$ 35,60 e R$ 51,00. Variação de 43,25. O melão amarelo foi a fruta que menos sofreu variação, ficando a caixa entre R$ 32,4 e R$ 35,00. Aumento 8%.

A banana da terra variou a menor, chegando em janeiro com a  caixa de 22 quilos custando R$ 63,33. Baixa de -11,11%.

De acordo com o secretário Domingos Sávio a elevação ou baixa dos produtos se deve a lei de oferta e procura do país. Ele explica que os produtos em sua maioria, começam a variar para maior ou menor seguindo o período de sua produção.

“A alta do dólar, combustível, seca e inflação foram algumas fatores de influencia para esta variação. Com a seca, os distribuidores tiveram que exportar muitos dos produtos que aqui não estavam produzindo. Esses, por sua vez, vieram de estados que também foram afetados pela seca e produziram bem menos que a demanda do mercado. Além da seca, o preço do combustível contribuiu para o valor final. Insumos como a energia elétrica, valor das sementes e adubos, que junto com a alta do dólar sofreram reajustes, afetaram diretamente os preços dos produtos e mudaram o cenário dos cultivos irrigados. Tudo isso contribuiu para essa variação elevada dos produtos, em que os produtores na maioria, não conseguem segurar e são obrigados a repassar ao comércio”, relata.

“Mas a seca também trouxe alguns pontos positivos quando o assunto é preço do segmento. A mandioca e a cebola tiveram baixa de mais de 20% nos últimos meses,” disse. Ele orienta que os consumidores façam uma pesquisa de mercado antes de comprar e verifiquem sempre a média de valores com a tabela de sazonalidade dos produtos”, recomendou.





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