Toque de Alerta - toquedealerta.com.br
POLÍTICA
Sexta - 23 de Agosto de 2019 às 18:50
Por: Redação TA c/ Assessoria

    Imprimir


O deputado estadual Delegado Claudinei esteve presente em frente ao Palácio do Planalto, na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF), durante ato público com juízes, procuradores, promotores, policiais, entre outros contrários a aprovação pela Câmara dos Deputados da Lei n.º 7.596/2017 que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade. Essa manifestação ocorreu também em diferentes regiões do Brasil para demonstrar que a matéria interferirá no combate ao crime organizado.

O parlamentar que atuou como delegado de polícia por 17 anos conta que realmente a sociedade não pode se calar, pois está havendo uma inversão de valores, em que as instituições que combatem a corrupção e crimes vão ser enfraquecidas com aprovação da lei e o crime organizado fortalecido. “As polícias civis e militares, Poder Judiciário e Ministério Público não podem se calar contra uma lei absurda. Eles querem tirar os poderes de investigação de polícia, o poder de denúncia do Ministério Público, o poder de punição do Poder Judiciário. Isso só interessa aos corruptos, as organizações criminosas. Por isso, estou aqui em Brasília, apoiando essa manifestação e contra este projeto”, revoltou Claudinei.

A delegada e representante da Federação e Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, Maria do Socorro, também prestou apoio ao protesto. “Este projeto de lei tem que ser vetado, no mínimo os dez artigos que afetam diretamente o trabalho das polícias. A polícia judiciária vai ficar sem condições de desenvolver um trabalho sério e competente com apuração total e profunda dos fatos, porque vai estar amordaçada, temerosa, receosa dos ataques que vão vir em decorrência desta lei. Precisamos chamar atenção de nosso presidente para que vete essa lei na sua totalidade e, se não puder, pelo menos aqueles dez artigos que mais nos prejudicam no trabalho para defender a sociedade”, indigna.

Durante o ato, os manifestantes expuseram faixas e cartazes com mensagens de que a proposta do projeto de lei do abuso tornaria estuprador solto e promotor preso, homicida solto e juiz solto, bandido solto e promotor na cadeira, enfraquecimento no combate à criminalidade e, principalmente, o pedido de veto ao presidente da República, Jair Bolsonaro, que terá até o dia 5 de setembro para decidir se aprova ou não o projeto de lei.





URL Fonte: http://toquedealerta.com.br/noticia/39362/visualizar/