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SAÚDE
Domingo - 29 de Março de 2020 às 18:32
Por: Redação TA c/ Secom-VG

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Visando atender as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA e do Ministério da Saúde em comum acordo com a Organização Mundial da Saúde – OMS, a Prefeitura de Várzea Grande realizou a entrega de EPI – Equipamentos de Proteção Individual para todos os servidores da área da saúde pública que lidam diretamente com a população e com o combate ao Coronavírus (COVID 19).

“Temos preocupação com a população especialmente aqueles da área de risco e também como idosos, mas não podemos e não vamos descuidar dos profissionais da área da saúde pública”, disse a prefeita Lucimar Sacre de Campos.

Em reunião com o Comitê de Enfrentamento ao Novo Coronavírus em Várzea Grande, a prefeita cobrou medidas antecipadas para se evitar o estrangulamento do sistema de saúde caso a pandemia saia do controle e reforçou claramente que “o distanciamento social é uma das mais eficientes e importantes medidas para se combater o coronavírus e na medida do possível iremos cobrar de todos que cumpram essa meta, sem descuidar de outra questão a econômica e dos empregos de milhares de pessoas que trabalham no comércio e indústria de nossa cidade e que estão isolados”, alertou ela.

Já o secretário de Saúde de Várzea Grande, Diógenes Marcondes sinalizou que não tem faltado EPIs para os servidores da Saúde Pública local, no entanto, ele reconheceu que existem pedidos diversos que sequer encaixam nas determinações do Ministério da Saúde e da ANVISA que seguem os protocolos da OMS.

“Já estamos realizando novas compras que acabam encontrando dificuldades no fornecimento de todo tipo de material já que além da alegada falta de produtos os preços dispararam, o que de certa forma inviabiliza muitas compras e necessidades”, sinalizou o secretário apontando como grave o documento encaminhado ao Governo do Estado pelo Sindicato das Empresas de Saúde de Mato Grosso – SINDESSMAT e pela Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de Mato Grosso – Fehosmat, apontando para alguns aumentos de preços superando os 6 mil pontos percentuais.

“Dois itens essenciais nos EPIs – Equipamentos de Proteção Individual são as máscaras cirúrgicas descartáveis com elástico que tiveram seus preços majorados 1.799% saindo de R$ 7,90 a unidade para R$ 150,00 e o Avental Cirúrgico Descartável com mangas longas que subiu 6.313% saindo de R$ 0,92 (noventa e dois centavos) para R$ 59,00. E não para por aí, o medicamento azitromicina que está sendo associada a Cloroquina, remédios utilizados para a malária e agora aplicados no tratamento do COVID 19 com sucesso em casos graves, subiu 473%, seguido por sulfato de magnésio que subiu 213% e haloperidol que foi elevado em 163% e mais o álcool 70% que subiu imensos 152%. Todos estes aumentos vão dificultar sobre maneira qualquer atuação do Poder Público ou mesmo da área médica como um todo”, alertou Diógenes Marcondes.





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