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Quarta - 23 de Dezembro de 2020 às 22:01
Por: Redação TA c/ Sinfra-MT

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Foto: Secom-MT
Foto: Secom-MT

O deputado Wilson Santos elogiou a decisão do Governo de Mato Grosso, de promover a substituição do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) pelo Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) movidos a eletricidade em Cuiabá e Várzea Grande. Para ele, a decisão foi “acertada” e trará somente benefícios, uma vez que o modal de transporte já está implantado e em pleno funcionamento em várias cidades do Brasil, o que atesta sua eficiência.

As declarações acerca do modal foram feitas após reunião em que o governador Mauro Mendes apresentou aos deputados estaduais os estudos técnicos elaborados pelo Governo do Estado e pelo Grupo Técnico criado na Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, que subsidiaram a decisão de mudança do modal.

“A decisão do governador de optar por este modal foi acertada. Esse modal está em Curitiba, está sendo implantado em São José dos Campos, em Campinas, no Rio de Janeiro. O VLT do Rio de Janeiro, por exemplo, está próximo da falência. O Brasil não tem essa cultura ainda e Cuiabá e Várzea Grande vão receber o modal que lá em 2010 deveria ter sido feito”, disse Wilson.

Ainda segundo o deputado, a mudança traz inúmeras vantagens, principalmente ao cidadão usuário do sistema de transporte coletivo, quando no comparativo com a implantação do VLT. Isso porque o valor da tarifa será mais acessível, a possibilidade de prolongamento dos corredores do BRT é maior, além de ser uma obra de mais rápida execução e de menor custo.

“Muito mais barato, mais rápido para construir, velocidade maior, leva mais gente. Se quiser expandir para o Pedra 90, vai, para o Santa Isabel também, lá para o Três Barras. Muito mais rápido. Parabéns ao governo que decidiu e decidiu acertadamente”, afirmou.

A tarifa está prevista para ser na faixa de R$ 3,04, enquanto que com o VLT, a tarifa ficaria em torno de em R$ 5,28. Já os investimentos estão estimados na ordem de R$ 430 milhões, com aquisição de 54 ônibus elétricos, e as obras devem durar até 24 meses.

O VLT, por outro lado, custaria em torno de R$ 763 milhões para a conclusão das obras, que tem previsão de término somente em 48 meses. “A malandragem, propina e corrupção fez do processo do VLT estar completamente contaminado. Isso não se resolve em menos de 20 anos juridicamente e não é justo para o contribuinte que isso se arraste, com obra parada”, disse o deputado, que já foi prefeito de Cuiabá.

Wilson parabenizou ainda a coragem da atual gestão do Governo, de apresentar uma solução para o imbróglio que era a retomada ou não do modal de transporte. “Parabéns ao governo que decidiu, enfim. A pior resposta era a indecisão, a continuação desse assunto, paralisado. Entrava ano e saía ano e tudo parado. E o contribuinte pagando. Primeiro, a decisão. Uma decisão acertada.”, concluiu.





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