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POLÍTICA
Terça - 13 de Abril de 2021 às 00:59
Por: Redação TA c/ Assessoria

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Foto: ANGELO VARELA / ALMT
Foto: ANGELO VARELA / ALMT

Do total de 413.846 doses de vacina contra a covid-19 disponíveis há mais de 10 dias para aplicação em Mato Grosso, 110.493 podem não ter sido aplicadas ainda. O número foi levantado pelo deputado estadual e médico sanitarista Lúdio Cabral (PT), com base nas resoluções da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), comparadas com o painel de vacinação do Ministério da Saúde, considerando os dados disponibilizados até a quinta-feira (8).

Das 297.738 doses destinadas à 1ª doses recebidas até 26 de março, 68.588 podem não ter sido aplicadas ainda, segundo o cruzamento de dados feito por Lúdio Cabral. Das 116.108 doses destinadas à aplicação da 2ª dose recebidas até 10 de março, 41.905 podem não ter sido aplicadas ainda. Pela elaborar o levantamento, Lúdio desconsiderou as remessas de vacinas recebidas por Mato Grosso em abril, por não terem sido totalmente distribuídas aos municípios ainda.

“Há um problema sério no andamento da vacinação em Mato Grosso. As vacinas são escassas, pois o governo federal adquiriu e enviou uma quantidade muito pequena de vacinas, e o pouco que chega está demorando para ser aplicado. A situação se mostra mais grave se observamos que quase 42 mil pessoas poderiam estar com a imunização completa, mas ainda não estão porque não receberam a 2ª dose, que está disponível há quase um mês, desde o dia 10 de março”, disse Lúdio.

Para aumentar a eficiência na vacinação, Lúdio recomenda que o governo estadual elabore as resoluções com mais rapidez e agilize a distribuição aos municípios, e que as prefeituras utilizem a rede de salas de vacinas e a experiência acumulada pelos trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS), que é referência mundial na imunização de populações.

“Com a escassez de vacina, a logística tem que ter sintonia fina para aumentar a eficiência da vacinação. E não adianta alguns municípios inventarem a roda e concentrarem a vacinação num único local. Precisamos descentralizar a vacinação, utilizar as unidades básicas de saúde, as salas de vacina que o SUS já tem. Quanto mais descentralizar, melhor. Até porque o público-alvo vai aumentar nas próximas fases”, afirmou.





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