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POLÍCIA
Terça - 27 de Outubro de 2015 às 23:14
Por: Redação TA c/ Ascom PJC

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PJC/MT
Seis pessoas envolvidas no homicídio da técnica de enfermagem Telma de Siqueira Pacheco, tiveram o mandado de prisão temporária cumprido, na manhã desta terça-feira (27.10), em ação da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), da Polícia Judiciária Civil. A operação denominada “Poligamos” levou a prisão o amante da vítima, Lafayete Oliveira Rocha, a mulher dele, Ivone de Carvalho Oliveira Rocha, apontados como mandantes do crime.

Os acusados Washington Rangel da Silva e Jackson Prudencio de Arruda foram os executores do crime. Os suspeitos Márcio Aparecido de Carvalho, o “Japa” Jennifer Silva Oliveira tiveram o mandado de prisão por serem investigados por participação na ação. Um terceiro suspeito, Gonçalo Siqueira Pontes continua foragido.

O crime aconteceu no dia 21 de junho, em frente a casa da vítima, no bairro Getúlio Vargas, na Capital. Na ocasião, dois homens em uma motocicleta vermelha, pararam em frente a residência e atendidos pelo filho da vítima, disseram que queriam ver a casa pois estavam interessados em comprá-la. O jovem disse que a casa não estava a venda e um dos suspeitos pediu para que chamasse a Telma. Quando a vítima saiu da casa foi atingida com um disparo de arma de fogo efetuado pelos suspeitos.

A técnica em enfermagem entrou na casa e pediu para que os filhos chamassem o socorro. Logo em seguida, o seu amante, Lafayete chegou e mesmo sendo apontado pelos filhos da vítima como culpado da ação criminosa, chegou a levá-la para o Pronto Socorro de Cuiabá. No dia seguinte ao crime (22), sem dar maiores explicações, o acusado avisou no serviço que não trabalharia naquela semana e que apresentaria atestado médico.

Segundo a Polícia, o casal foragiu para cidade de Mirassol DOeste, sendo constato durante diligências, que a casa dos suspeitos, no bairro Tijucal estava fechada.

Segundo o delegado Antonio Carlos de Araújo, o crime é de alta complexidade, tendo como envolvidos mandantes, executores, intermediários e partícipes. Segundo as informações levantadas pela equipe da DHPP, a mando de Lafayete o seu cunhado e amigo íntimo, Márcio, teria intermediado a ação a ação criminosa com os acusados Washigton e Jackson. Gonçalo foi o responsável pelo fornecimento da arma usada no crime e Jennifer fez o monitoramento da casa da vítima, momentos antes do crime.

De acordo com as investigações, há cerca de 8 anos, a vítima mantinha um caso amoroso com Lafayete, que é casado com Ivone. Em dezembro de 2014, através das redes sociais, Ivone descobriu o relacionamento amoroso do marido com a técnica em enfermagem e passou a ameaçar a vítima de morte.

No dia 21 de fevereiro, a vítima estava conduzindo a sua motocicleta, quando foi atropelada por um veículo Voyage, com dois homens. Após o atropelamento o veículo saiu em alta velocidade. Uma testemunha disse que a vítima chegou a falar que se algo ruim acontecesse a ela, que Ivone, mulher de Lafayete, seria a responsável.

Com base nas investigações o delegado Antonio Carlos de Araújo representou pela prisão temporária dos 7 suspeitos, decretada pela Justiça. Na manhã desta terça-feira (27.10), equipes da DHPP deram cumprimento a 6 das ordens judiciais.

Para o delegado, Antonio Carlos de Araújo, o acusado Lafayete, com o conhecimento da sua esposa Ivone, foi quem encomendou o crime, com o intuito de realizar mais um susto na vítima, com o objetivo de que ela desistisse da relação com ele. “Como o suspeito não conseguia abandonar o relacionamento extraconjugal, agia de forma dissimulada, dizendo para esposa que deixaria a amante e dizendo para a vítima que queria se separar da mulher”, disse.

 





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