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JUSTIÇA
Segunda - 28 de Setembro de 2015 às 10:23
Por: MT Noticias

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 Das vinte e duas pessoas que tiveram a prisão decretada durante a deflagração da Operação Metástase no último dia 23, dezenove foram ouvidos e liberados. Continuam presos Hilton Carlos da Costa Campos, Geraldo Lauro e Maria Helena Ribeiro Ayres Caramelo.

Segundo o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) durante a semana continuam os interrogatórios e oitivas das testemunhas e não descarta a possibilidade de novas prisões já que a operação está na fase inicial.

Num primeiro momento a operação focou a presidência da Casa de Leis e o gabinete do então deputado José Riva (PSD). Isso se deu porque durante buscas na Operação Araratah foram encontrados documentos sobre a destinação dos recursos da verba de suprimentos paga aos deputados estaduais e servidores desses setores.

Até agora se apurou que foram desviados cerca de R$ 2 milhões, por meio de compras fictícias de marmitas e materiais gráficos com a utilização de verbas de suprimentos, entre os anos de 2011 a 2014.

As investigações devem se estender a todos os gabinetes dos deputados estaduais da Legislatura passada. Para isso, o Ministério Público Estadual requereu uma auditoria do Tribunal de Contas e da própria Assembleia Legislativa, para verificar quanto foi gasto em cada gabinete da mesma verba no mesmo período.

Operação Metástase

A operação foi deflagrada no último dia 23 pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Ao todo foram expedidos 22 mandados de prisão pela juíza da 7ª Vara Criminal, Selma Rosane. Dois mandados foram contra empresários e o restante contra servidores que atuavam na presidência da Assembleia, sob o comando de José Riva (PSD). Parte deles continuam na AL.

A prisão dos servidores, conforme o Gaeco, busca ajudar na identificação dos líderes da organização e o destino dado ao dinheiro desviado.





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