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JUSTIÇA
Quarta - 23 de Setembro de 2015 às 13:10
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 Investigações realizadas pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) e Núcleo de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa do Ministério Público Estadual, que resultaram na Operação Metástase , apontam desvios na ordem de R$ 2 milhões dos cofres da Assembleia Legislativa. As fraudes, conforme o Gaeco, foram cometidas por meio de compras fictícias de marmitas e materiais gráficos com a utilização de verbas de suprimentos, entre os anos de 2011 a 2014.

A operação é resultado do compartilhamento de informações da operação “Ararath”. A prisão dos servidores, conforme o Gaeco, busca ajudar na identificação dos líderes da organização e o destino dado ao dinheiro desviado. As prisões são temporárias e poderão ser prorrogadas ou convertidas em preventiva, de acordo com a necessidade.

Confira o relatório das prisões
 
Dos 22 mandados de prisão expedidos na Operação “Metástase”, apenas um ainda não foi cumprido. De acordo com informações do Gaeco, no grupo existem dois empresários e 20 servidores, todos eram lotados na presidência da Assembleia Legislativa na época em que a Mesa Diretora era presidida pelo ex-deputado José Geraldo Riva. Alguns deles ainda trabalham em gabinetes do Parlamento Estadual.

As prisões são temporárias (prazo de 05 dias), podendo ser prorrogáveis ou convertidas em preventivas, conforme a necessidade.

Lista dos presos:

WILLIAN CESAR DE MORAES
TALVANY NEIVERTH
MARIO MARCIO DA SILVA ALBUQUERQUE
FELIPE JOSÉ CASARIL
AGENOR JACOMO CLIVATI JUNIOR
ATAIL PEREIRA DOS REIS
MARIA HLENKA RUDY
TANIA MARA ARANTES FIGUEIRA
FRANK ANTONIO DA SILVA
ABEMAEL COSTA NETO
SERVIO TULIO MIGUEIS JACOB
HILTON CARLOS DA COSTA CAMPOS
GERALDO LAURO
LAIS MARQUES DE ALMEIDA
MARIA HELENA RIBEIRO AYRES CARAMELO
MARISOL CASTRO SODRÉ
ANA MARTINS DE ARAUJO PONTELLI
JOÃO LUQUESI ALVES
JOSÉ PAULO FERNANDES DE OLIVEIRA
LEONICE BATISTA DE OLIVEIRA
VINICIUS PRADO SILVEIRA
ODENILTON GONÇALO CARVALHO CAMPOS (foragido)

Gaeco deflagra operação em ação conjunta com o Núcleo de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa 

O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), composto por membros do Ministério Público, Polícia Civil e Polícia Militar está neste momento dando cumprimento a 22 mandados de prisão temporária expedidos pela Vara do Crime Organizado. Na mesma oportunidade estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e pessoas estão sendo intimadas para depor.

O Bope da Polícia Militar também está apoiando o cumprimento das medidas. As investigações estão sendo levadas a efeito através de uma ação conjunta entre Gaeco e Núcleo de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa do MPE e indicam a prática dos crimes de constituição de organização criminosa, peculato e falsidade documental que teriam sido perpetrados na Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso.

Aproximadamente 80 agentes públicos (Promotores de Justiça, Delegados de Polícia, policiais militares e civis, inclusive BOPE) estão envolvidos no cumprimento das ordens judiciais.




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