Sem-terra percorrem 20 km na Grande Cuiabá em protesto e param o transito
Três viaturas da Polícia Militar e agentes de trânsito acompanharam o manifesto. A polícia informou que 350 pessoas estavam no local. A marcha dos trabalhadores começou na terça-feira (11), quando eles vieram a pé de um acampamento que fica a 23,5 km de Várzea Grande, com o objetivo de levar a pauta de reivindicações até o Incra. Os trabalhadores defendem que órgão priorize o pequeno produtor.
“Estamos em protesto, tendo em vista que o agronegócio não visa o negócio interno, somente a exportação. Além do que, são produtos consideravelmente envenenados com os agrotóxicos”, afirmou um dos organizadores Vanderli Escarabelli.
De acordo com o movimento, a marcha estadual ainda defende os direitos da classe trabalhadora e protesta contra a aprovação do Projeto de Lei (PL) 4330, que regulamenta contratos de terceirização no mercado de trabalho. “Nós estamos a favor dos direitos da classe trabalhadora e, para isso, somos contra a aprovação do projeto”, frisou Escarabelli.
Os trabalhadores dizem que o protesto é uma forma de combater o ajuste fiscal aplicado pelo governo federal. Segundo a organização, cerca de 700 pessoas participam do manifesto no estado. Além do Movimento Sem-Terra , ainda o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT) e o Movimento Estudantil participam do ato.